Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

domingo, janeiro 24, 2010

"Nós somos a soma das nossas decisões"





A certa altura do filme Crimes e Pecados o personagem interpretado
por Woody Allen diz:

"Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais
saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente
escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando
outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou
chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está
abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será
quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa:
namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances.
Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto
da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e
deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do
casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria,
orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as
alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser
casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter
filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está
cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é
necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos,
prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir
o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de
caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para
anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é
longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha
responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas
ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também
50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!!!

(Pedro Bial)