Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

quinta-feira, outubro 14, 2010

A prevenção das drogas


INTRODUÇÃO
A humanidade trocou os valores de amor e verdade pela frivolidade
e prazer imediato, Ângelis (1994). Assistimos e lamentamos a difusão de
drogas alucinógenas entre crianças, jovens e adultos. Constatamos que
infelizmente o êxito das conquistas tecnológicas não conseguiu
preencher as lacunas da existência humana. O homem moderno ficou
deslumbrado com a comodidade e o prazer, ficou acostumado às
sensações fortes dos sentidos e tem dificuldade de voltar-se para dentro
de si e encontrar a plenitude íntima e a realização transcendente.
Afirma o psiquiatra André Gaiarsa, no livro Família e Espiritismo,
(Carvalho, 1994): "a droga é a saída dos que não tem saída", é como se,
num quarto fechado, a pessoa pintasse uma paisagem e fingisse ser
uma janela. A ilusão da droga é assim, finge que está tudo maravilhoso.
O uso de drogas pode ser um fato passageiro na vida dos jovens e,
muitas vezes, não vai além da experimentação porque percebe que a
droga não tem muito a ver consigo mesmo, opta por outras formas de se
obter prazer na vida.
Em outros casos, o consumo de drogas tende a se intensificar,
levando o adolescente a desenvolver uma forte dependência do produto.
Quando isso acontece, revela-se pessoa insatisfeita consigo mesma,
com a vida em geral, com as relações familiares e sociais. A droga entra
na vida do jovem como uma possibilidade de fuga das dificuldades
internas e objetivas, o que fará com que consuma cada vez mais. No
entanto, o uso de droga causa uma satisfação ilusória e passageira, pois
o prazer que a droga oferece (depois de alguns anos) tende a
desaparecer, dando lugar a sensações desprazerosas e,
conseqüentemente, ao sofrimento. O jovem então a utilizará não por
causa do prazer, mas porque precisa evitar o desprazer de ficar sem ela.
Deixa de ser um usuário recreativo e intensifica seu vínculo de
dependência.
O usuário recreativo, por sua vez, pode parar de consumir, desde que
passe por uma abordagem construtiva (uma intervenção familiar e/ou
profissional) que lhe mostre os perigos da tolerância e dependência e
permita-lhe investigar o que está por "trás" desta forma de obter prazer,
tendo em vista sua dimensão espiritual (qual sua tarefa nesta
encarnação, para que veio aqui?) e suas carências afetivas.
ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES
1- Drogas Psicotrópicas
Drogas psicotrópicas são substâncias que, quando administradas no
organismo, provocam alterações no funcionamento do Sistema Nervoso
Central (SNC) e levam a uma modificação no estado psíquico e físico do
indivíduo.
2- Dependência
A dependência, antes diferenciada em física e psíquica, foi
recentemente incluída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) dentro
de um contexto maior, isto é, não é apenas a quantidade e freqüência do
uso que pode determiná-la, mas se o seu consumo levar a pelo menos
três dos seguintes sintomas ou sinais ao longo dos últimos doze meses:
* forte desejo ou compulsão de consumi-las;
* consciência subjetiva de dificuldade na capacidade de controlar a
ingestão delas;
* uso de substâncias psicoativas para atenuar sintomas de
abstinência, tendo consciência da efetividade desta estratégia;
* estado fisiológico de abstinência;
* evidência de tolerância, usando doses crescentes da substância
requerida para alcançar os efeitos originalmente produzidos;
* estreitamento do repertório pessoal de consumo, passando, por
exemplo, a consumir em ambientes não propícios, a qualquer hora,
etc.;
* negligência progressiva de prazeres e interesses em favor das
drogas;
* persistência do uso, a despeito de clara evidência de manifestações
danosas;
* evidências de que o retorno ao uso da substância, após um período
de abstinência, leva a uma reinstalação do quadro anterior. (Carlini,
1990, p.3)
Dependência, de modo geral, é este impulso que leva a pessoa a usar
uma droga periodicamente ou constantemente, em resumo, significa a
falta de controle do consumo.
3- Tolerância
Tolerância é o resultado de um processo de adaptação biológica à
droga, de tal forma que, para se obter aqueles efeitos iniciais esperados,
o indivíduo tem que consumir quantidades cada vez maiores.
4- Escalada
A escalada, como o próprio termo indica, refere-se a um aumento no
consumo de drogas. Pode ocorrer de duas maneiras:
* pela passagem de um consumo ocasional para um consumo mais
intenso (toxicomaníaco), em função da tolerância desenvolvida;
* [CMA1][CMA2][CMA3]pela passagem de uma droga "leve" para
outra considerada mais "pesada", em função da natureza dos efeitos
procurados.
5- Síndrome de Abstinência
Síndrome de Abstinência é um quadro de alterações físicas,
ocasionadas pela falta da droga no organismo. Estas alterações variam
de acordo com o tipo de droga, com a freqüência do uso, com a
quantidade utilizada e com o estado físico do usuário. Por exemplo, o
alcoolista, quando privado do álcool, apresentará um quadro de síndrome
com tremores e sudoreses, náuseas e vômitos, podendo chegar, em
casos mais graves até a delirium tremuns, coma ou morte.
6- Overdose
O termo overdose significa superdose ou dose excessiva de droga
capaz de provocar falência dos órgãos vitais, e até mesmo a morte do
indivíduo. O usuário perde o controle das doses em busca de maiores
efeitos e pode morrer acidentalmente. Geralmente está consciente do
risco que corre. Caso a pessoa seja socorrida a tempo, poderá
sobreviver. Um grande número de mortes por overdose poderia ser
evitado se o indivíduo recebesse o socorro adequado.
Como adverte Lídia Aratangy, o usuário em crise por overdose deve
receber imediatamente um atendimento especializado. Os amigos que o
encaminharem ao hospital estão protegidos pelo anonimato, não correm
o risco de serem delatados. Na realidade, tem ocorrido mais acidentes do
que a imprensa gosta escandalosamente de anunciar. Assim também
como, a maioria das mortes por overdose não chega aos noticiários
porque são ocultadas pelas famílias, atribuindo-as a uma parada
respiratória de origem desconhecida.
7- Drogas lícitas e ilícitas
Há uma polêmica sobre o conceito de drogas lícitas ou legais e ilícitas
ou ilegais, visto que, em ambas há substâncias capazes de induzir à
dependência. As drogas lícitas, aceitas social e culturalmente, sempre
ficam em primeiro lugar nas pesquisas referentes ao consumo, tanto
entre jovens quanto entre os adultos.
Levantamentos feitos em hospitais psiquiátricos detectaram que
94,8% dos pacientes eram dependentes do álcool e 5,2% das demais
drogas, entre elas a maconha e cocaína. Segundo Beatriz Carlini, a
preocupação da sociedade em relação às drogas ilícitas revela ser um
grande equívoco, uma vez que o consumo de drogas lícitas (álcool,
tabaco e medicamentos) supera de longe o de drogas ilícitas.
O alcoolismo é um dos mais sérios problemas de saúde pública. 10%
dos brasileiros acima de 15 anos possuem problemas ligados ao álcool.
É a terceira causa de aposentadoria por invalidez, ocupa o segundo lugar
entre as doenças mentais, é a maior causa de perda do trabalho, de
acidentes de trânsito, de conflitos familiares, violência, etc.
8- Uso e Abuso
Em nossa sociedade, o uso de drogas é algo comum e, em geral,
quase todas as pessoas bebem socialmente, outras fumam ou utilizam
algum medicamento sem prescrição médica. No entanto, o envolvimento
com estas ou com outras drogas, pode ocorrer em graus bem diferentes.
Encontramos tanto usuários leves, como usuários pesados, isto é,
aqueles que usam e aqueles que abusam de diferentesdrogas. Aqueles
que usam experimentalmente e recreativamente e aqueles que usam
habitualmente, no entanto, qualquer que seja o uso, mesmo que seja
experimental, pode produzir danos à saúde da pessoa.
É possível usar drogas sem abusar, sejam elas lícitas ou ilícitas,
principalmente se levarmos em conta apenas a freqüência do consumo e
a quantidade utilizada. Mas quando se trata de drogas ilícitas, todo uso
corresponde a transgressão, uma vez que aí intervém o aspecto da
ilegalidade do produto.
Falar de drogas remete-nos a questões polêmicas e exige muito
realismo. Partimos do princípio de que o uso de drogas sempre será
efeito e não causa.
Decididamente, podemos constatar que não existem sociedades,
escolas ou aglomerado humano sem drogas.
Desejar uma sociedade com um consumo reduzido de drogas poderá
deixar de ser uma utopia e se tornar realidade quando a humanidade
progredir em três aspectos:
* Espiritual: é a consciência ética, a certeza da centelha divina nos
corações humanos, a compreensão da finalidade da vida e o esforço
individual para a reforma íntima e a evolução espiritual.
* Educacional: é a crença no poder e alcance da Educação,
entendida dentro de uma concepção educativa de prevenção no
sentido amplo. Educar para formar e não apenas informar.
* Político/Social: requer mudanças nas políticas públicas para
melhoria da qualidade de vida da população quanto à moradia, saúde,
educação, infra-estrutura, salários dignos, transporte, lazer, atividades
esportivas, culturais e artísticas, ética, direitos humanos....
CLASSIFICAÇÃO DE DROGAS
Drogas psicotrópicas nada mais são que substâncias químicas
capazes de modificar o funcionamento do organismo, a ação se dá no
cérebro e tem efeito especial sobre o SNC, promovendo alterações das
percepções, das sensações e do humor. Por exemplo: o álcool,
depressor do SNC, promove, em pequenas doses, euforia e desinibição
e, em doses maiores, depressão.
As drogas podem ser extraídas de plantas (naturais) ou produzidas
em laboratórios (artificiais). É preciso esclarecer que droga de origem
natural não tem nada de benéfica, nem de menos prejudicial, basta
lembrar os inúmeros venenos de origem vegetal. As de origem artificial
tanto podem ser medicamentos de uso desviado e automedicados, como
as elaboradas na clandestinidade, sem nenhum controle e inspeção.
Dependendo das drogas, elas podem estimular o Sistema Nervoso
Central: aumentam a atividade mental, o cérebro funciona mais
acelerado, são as estimulantes. Outras podem deprimir: diminuem a
atividade mental, diminuem atenção, concentração, tensão emocional e
capacidade intelectual, são as depressoras; e outras podem causar uma
série de perturbações: alteram a percepção, provocam distúrbios no
funcionamento do cérebro que passa a trabalhar desordenadamente, são
as perturbadoras.
Quadro geral de classificação dos diferentes tipos de drogas:
ESTIMULANTES
naturais:
cocaína
cafeína
nicotina
sintéticos:
anfetaminas
DEPRESSORAS
naturais:
álcool
opiáceos
sintéticos:
sedativos
ansiolíticos
antidepressivos
inalantes
PERTURBADORAS
naturais:
maconha
ayauasca
cogumelo
sintéticos:
LSD
Esctasy

Continue lendo em: 
A Prevenção das Drogas - 
A Luz da Ciência e da Doutrina Espírita (Rosa Maria Silvestre Santos) e
m pdf neste blog tb 
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