A questão da transcendência:
Está na raiz do ser humano a busca da transcendência e a maior das experiências na busca da transcendência é a droga, como droga pode ser a religião, a arte, o cinema.
A droga (química) permite uma viagem fantástica, se rompe todos os limites, dá um sentimento de onipotência e você voa...
Está na raiz do ser humano a busca da transcendência e a maior das experiências na busca da transcendência é a droga, como droga pode ser a religião, a arte, o cinema.
A droga (química) permite uma viagem fantástica, se rompe todos os limites, dá um sentimento de onipotência e você voa...
O problema da droga, não é a viagem, é a volta da viagem, pois você não agüenta mais o cotidiano: que é imanência, que é gris, que é chato, que tem que trabalhar, levantar, seguir horários, tem que pagar contas...
É muito melhor viajar.
O critério para saber se a transcendência é boa, potencia o ser humano ou diminui, é perguntar em que medida esta experiência te ajuda a enriquecer o cotidiano, assumir o cotidiano, se representa fuga do cotidiano, álibi para o cotidiano, se é um endeusamento, uma fetichização da realidade ou um encontro com a realidade que alarga as dimensões do teu coração, te dando uma experiência mais profunda do Ser, o você depois dessa experiência sai mais empobrecido, frustrado e volta ao cotidiano sem energia pra enfrentá-lo com grandeza, porque o cotidiano, porque nós não habitamos só poeticamente o mundo, habitamos prosaicamente mundo, assim como ele deve ser levado avante.
As pseudo (falsa) transcendências, elas exploram esta dimensão do ser humano, mas não lhe dão a experiência de uma plenitude duradoura.
A droga, não é a droga que faz a experiência da viagem, é a química. Outra coisa é uma viagem feita através de um trabalho de busca da sua identidade, um caminho espiritual mais longo, onde você conquista passo a passo os demônios que estão dentro de você, não os recalca, nem corta os chifres deles, mas os domestica, canaliza a energia poderosa deles para o teu crescimento, pra você
O critério para saber se a transcendência é boa, potencia o ser humano ou diminui, é perguntar em que medida esta experiência te ajuda a enriquecer o cotidiano, assumir o cotidiano, se representa fuga do cotidiano, álibi para o cotidiano, se é um endeusamento, uma fetichização da realidade ou um encontro com a realidade que alarga as dimensões do teu coração, te dando uma experiência mais profunda do Ser, o você depois dessa experiência sai mais empobrecido, frustrado e volta ao cotidiano sem energia pra enfrentá-lo com grandeza, porque o cotidiano, porque nós não habitamos só poeticamente o mundo, habitamos prosaicamente mundo, assim como ele deve ser levado avante.
As pseudo (falsa) transcendências, elas exploram esta dimensão do ser humano, mas não lhe dão a experiência de uma plenitude duradoura.
A droga, não é a droga que faz a experiência da viagem, é a química. Outra coisa é uma viagem feita através de um trabalho de busca da sua identidade, um caminho espiritual mais longo, onde você conquista passo a passo os demônios que estão dentro de você, não os recalca, nem corta os chifres deles, mas os domestica, canaliza a energia poderosa deles para o teu crescimento, pra você
Ter mais uma experiência global da realidade, permitindo que a luz ilumine as trevas, que a tua parte sã cure a parte doentia, então esta experiência de transcendência é fecunda.
... Somos como uma árvore, fundados no chão, que nos dá forças para enfrentar tempestades, mas também somos como a copa, que dialoga com o universo, com as energias cósmicas, com os ventos, com as chuvas, com o sol, sintetizamos tudo isso, transformamos em vida, a nossa abertura e se não mantemos a abertura, o tronco estiola, as raízes secam e a seiva não existe, morremos, então a dialética, é mantermos enraizamento e abertura; imanência, mas aberto à transcendência.
(Leonardo Boff – trecho de uma palestra presente no livro deste autor:
TEMPO DE TRANSCENDÊNCIA.
... Somos como uma árvore, fundados no chão, que nos dá forças para enfrentar tempestades, mas também somos como a copa, que dialoga com o universo, com as energias cósmicas, com os ventos, com as chuvas, com o sol, sintetizamos tudo isso, transformamos em vida, a nossa abertura e se não mantemos a abertura, o tronco estiola, as raízes secam e a seiva não existe, morremos, então a dialética, é mantermos enraizamento e abertura; imanência, mas aberto à transcendência.
(Leonardo Boff – trecho de uma palestra presente no livro deste autor:
TEMPO DE TRANSCENDÊNCIA.