Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Carnaval




A origem do carnaval remonta a europa medieval e tem uma ligação muito forte com a Igreja católica e os 40 dias de jejum que precedem a semana dita "santa"; as pessoas, forçadas a fazer um jejum de suas necessidades biológicas e de suas atividades prazerosas, ficavam improdutivas, irritadas, violentas e difíceis de dominar; desta forma as lideranças políticas e religiosas decidiram por permitir um período de "descanso" para que se pudesse liberar as sensações e retornar ao ritmo normal das atividades. Esta é a origem do carnaval, que se espalhou pela europa e posteriormente pelo mundo.
O grande problema do carnaval, ao meu ver, é que nós, pessoas normais, temos a incrível qualidade de confundirmos e modificarmos as coisas para o que nos agrada mais. Assim confundimos "liberdade" com "libertinagem" e "diversão" com "excessos".
Por este motivo o carnaval hoje se apresenta como uma festa onde "tudo é permitido"; temos então excessos de sexualidade, de drogadição, de bebidas e comidas, enfim, de todas as paixões (sensações/sentimentos inferiores) que nos aproximam mais do lado primitivo de nosso ser. Naturalmente que este processo de "degeneração" das idéias que ocorre com o carnaval é compatível com o nível de espíritos predominante em nosso orbe de expiações e provas - espíritos mais agregados as sensações materiais do que aos sentimentos espirituais - e que por isso mesmo apresentam um crescente número de expiações e reparações em seu processo evolutivo. Lembro de Kardec quando em "o livro dos espíritos" nos adverte: "Os sofrimentos deste mundo independem, algumas vezes, de nós; muito mais vezes, contudo, são devidos à nossa vontade. Remonte cada um à origem deles e verá que a maior parte de tais sofrimentos são efeitos de causas que lhe teria sido possível evitar. Quantos males, quantas enfermidades não deve o homem aos seus excessos, à sua ambição, numa palavra: às suas paixões? Aquele que sempre vivesse com sobriedade, que de nada abusasse, que fosse sempre simples nos gostos e modesto nos desejos, a muitas tribulações se forraria", como também nas questões 711 a 714 e 907 a 912, em especial a 908 do mesmo livro.

Precisamos entender que o carnaval não é apenas o que vemos com os olhos físicos, mas também o que não vemos e que nos afeta ainda mais. Legiões de espíritos vampirizadores e obsessores que nas épocas destas festas se fartam com fluidos de alcool, drocas e sexo. Influencias constantes para comportamentos errados, sentimentos errados e coisas assim que são cada vez mais fáceis de acontecerem por conta da sintonia mental entre os obsessores e os obssidiados que praticam todo tipo de ato negativo.

A espiritualidade evangelizada nos alerta a ficarmos em vibrações e orações por estes espíritos para que possamos auxiliar a aliviar a psicosfera da terra neste período, e para servirmos de fontes de energia positiva para os trabalhadores espirituais.

Poderemos encontrar alguns textos muito bons sobre o assunto aqui: http://www.bomespirito.com/2007/02/o-carnaval-na-viso-esprita.html

É imprescindível lembrar que a Doutrina Espírita nada condena e que, como nos afirmou o apóstolo, "tudo me é lícito mas nem tudo me convém"; O Espiritismo não condena o carnaval ou quem goste de festejar, o que ele orienta é que determinadas decisões, locais e comportamentos podem nos prejudicar fisicamente e espiritualmente; nos alertando das possibilidades negativas que podem advir de tudo isso.

Eu, particularmente, acredito inclusive, que uma brincadeira saudável, sem a presença de bebidas, sem sensualidade e em clima familiar são bastante agradáveis. Curtir uma boa música, dançar um pouco e se divertir não é contra a Lei Divina, o que é contra a Lei Divina é o fato de nos prejudicarmos e prejudicarmos aos outros.

Entretanto, devo acrescentar, os ambientes que temos observado durante estas festividades não são os mais propícios para uma brincadeira saudável e fraterna; assim sendo, de minha opinião própria, acredito que se deve tomar muito cuidado nas decisões que tomamos nesta época.

vbjoao2@gmail.com
http://www.bomespirito.com

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