por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
Você já reparou como em dezembro nossa agenda fica louca? Na verdade, são tantos compromissos que não temos tempo para nada. Parece que quando chega o final do ano temos que ver as pessoas, preparar comidas especiais, comprar e comprar, dar e receber presentes que não precisamos. E com tantos atropelos emocionais perdemos o equilíbrio, e mesmo os mais tranqüilos e maduros acabam em um momento ou outro escorregando no consumo ou na necessidade de fazer coisas especiais.
Como tenho mais de quarenta anos, posso dizer que também já entrei nesse frenesi de final de ano muitas vezes, mas agora tento ficar mais light nesse assunto, pois já vivi muito estresse tentando agendar a viagem de última hora, ou comprando presente para o amigo secreto... tudo muito, mas muito chato, porque quando fazemos as coisas por obrigação, aquilo que poderia ser legal se torna um compromisso e compromisso quase sempre é sinônimo de fazer coisas porque temos que fazer.
Isso tudo sem falar nos terríveis encontros em família que nem sempre é algo feliz. Como todo mundo tem família, acho que também posso dizer que esses encontros em geral são bem cansativos. Afinal, quem não tem um cunhado que enche a cara, uma irmã ou irmão que acabou de se separar cheio de mágoas e histórias, alguém que perdeu o emprego, ou alguém com quem você não tem afinidade, mas tem que ouvir e repartir confidências nos últimos momentos de reflexão antes da chegada do ano novo?
Passando por tudo isso, há anos atrás parei e me perguntei: Por que seguir essas convenções? Por que ter que ser feliz nessa época do ano se por um motivo ou outro não estou me sentindo assim? Por que ter que encontrar com pessoas que não tenho vontade porque são da família? Será que não podemos fazer diferente?
Claro que podemos. Cada um pode fazer do seu jeito, pois com certeza é bem legal começar o ano nos respeitando, ouvindo a voz interior e se mantendo no equilíbrio. Porque podemos deixar de lado as regras e não ver pessoas que não queremos ver, nem pegar congestionamento para ir para a praia quando podemos fazer isso num outro dia qualquer, nem precisamos comer e engordar para comemorar a entrada de um novo ano. Todas essas convenções podem ser quebradas. Somos livres, podemos amar e viver do nosso jeito, sem neuras. Porque o que levamos dessa vida e da nossa experiência deste mundo é o somatório da forma que vivemos.
Se você deseja um pouco mais de introspecção no seu final de ano, permita-se. Se você está casado e ama sua família e está feliz em montar sua ceia, ok; mas se você não tem ninguém, não se sinta errado por estar vivendo diferente. Você deve se arrumar consigo mesmo e não com os outros ou para os outros.
Você deve se fazer feliz, e o encontro maior de final de ano deve ser com você, com seus guias espirituais, com seus projetos. A auto-análise, porém, deve ser amorosa, porque se você errou, pode fazer diferente, se você está triste pode ficar mais feliz, se você está só e deseja encontrar alguém, isso pode acontecer.
No seu momento de auto-análise, ame-se mais. Tenha paciência e luz no pensar sobre sua vida, não se culpe pelo que não fo, e não se obrigue a ser igual aos outros, porque você é único e Deus ama você apesar de toda e qualquer imperfeição.
Como tenho mais de quarenta anos, posso dizer que também já entrei nesse frenesi de final de ano muitas vezes, mas agora tento ficar mais light nesse assunto, pois já vivi muito estresse tentando agendar a viagem de última hora, ou comprando presente para o amigo secreto... tudo muito, mas muito chato, porque quando fazemos as coisas por obrigação, aquilo que poderia ser legal se torna um compromisso e compromisso quase sempre é sinônimo de fazer coisas porque temos que fazer.
Isso tudo sem falar nos terríveis encontros em família que nem sempre é algo feliz. Como todo mundo tem família, acho que também posso dizer que esses encontros em geral são bem cansativos. Afinal, quem não tem um cunhado que enche a cara, uma irmã ou irmão que acabou de se separar cheio de mágoas e histórias, alguém que perdeu o emprego, ou alguém com quem você não tem afinidade, mas tem que ouvir e repartir confidências nos últimos momentos de reflexão antes da chegada do ano novo?
Passando por tudo isso, há anos atrás parei e me perguntei: Por que seguir essas convenções? Por que ter que ser feliz nessa época do ano se por um motivo ou outro não estou me sentindo assim? Por que ter que encontrar com pessoas que não tenho vontade porque são da família? Será que não podemos fazer diferente?
Claro que podemos. Cada um pode fazer do seu jeito, pois com certeza é bem legal começar o ano nos respeitando, ouvindo a voz interior e se mantendo no equilíbrio. Porque podemos deixar de lado as regras e não ver pessoas que não queremos ver, nem pegar congestionamento para ir para a praia quando podemos fazer isso num outro dia qualquer, nem precisamos comer e engordar para comemorar a entrada de um novo ano. Todas essas convenções podem ser quebradas. Somos livres, podemos amar e viver do nosso jeito, sem neuras. Porque o que levamos dessa vida e da nossa experiência deste mundo é o somatório da forma que vivemos.
Se você deseja um pouco mais de introspecção no seu final de ano, permita-se. Se você está casado e ama sua família e está feliz em montar sua ceia, ok; mas se você não tem ninguém, não se sinta errado por estar vivendo diferente. Você deve se arrumar consigo mesmo e não com os outros ou para os outros.
Você deve se fazer feliz, e o encontro maior de final de ano deve ser com você, com seus guias espirituais, com seus projetos. A auto-análise, porém, deve ser amorosa, porque se você errou, pode fazer diferente, se você está triste pode ficar mais feliz, se você está só e deseja encontrar alguém, isso pode acontecer.
No seu momento de auto-análise, ame-se mais. Tenha paciência e luz no pensar sobre sua vida, não se culpe pelo que não fo, e não se obrigue a ser igual aos outros, porque você é único e Deus ama você apesar de toda e qualquer imperfeição.
http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=24620
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