Nos tornamos insatisfeitos crônicos; queremos sempre mais.
Nessa busca perdemos a paciência, que era uma grande virtude dos antigos.
Esquecemos que o mundo gira a uma velocidade muito grande, volta sempre ao mesmo lugar enquanto envelhecemos.
Um dia fatalmente o deixaremos e dependendo do grau de insatisfação sofreremos ainda muito mais do lado de lá.
Já disseram, mais de uma vez, mais de uma pessoa, que felicidade é gostar do que se tem
de como se vive vendo com olhos de beleza
as feiuras,
as dificuldades,
o cansaço
e às vezes,
o desalento na vida.
Pois sempre haverá coisas belas ao nosso redor para se notar.
Nosso aprendizado é em tempo integral só que nos momentos de folga nos intervalos do recreio como numa escola qualquer nos entusiasmamos com as brincadeiras com as risadas alegres com as companhias agradáveis e relutamos em voltar para a sala de aula.
Às vezes até "matamos"algumas lições que não poderíamos deixar de comparecer, absolutamente.
O gozo é efêmerosó que é delicioso como tudo aquilo que nossos sentimentos sentem em forma de prazer corporal.
Mas é efêmero.
Só que o espírito não;
este é eterno.
E se não cuidarmos devidamente
de sua beleza
de sua saúde
de sua evolução constante,
sofreremos com aquilo
que muitas vezes confundimos
com o tédio de uma rotina sem criatividade,
muito mais cansativa para a vida
do que os próprios embates de sobrevivência,
naturais do dia-a-dia.
Você só pode dizer "EU TE AMO!"por inteiro.
Se o todo não lhe agrada em várias partes não se iluda.
Aproveite, lentamente, sem pressa as coisas boas,
mas não decida precipitadamente,
definitivamentee sem juízo.
Esse é o grande dilema
principalmente dos jovens de hoje
abandonados que estão por falta de família, principalmente,aquelas de antigamente, que vigiavam, aconselhavam, davam exemplos edificantes e protegiam:
pensar por si próprios com serenidade e bom senso, ou dar vazão somente aos seus instintos animaisque são naturais e nos últimos tempos com mudanças culturais grandiosas, principalmente do lado das mulheres, incentivados por modismos e cultuados nos grandes meios de comunicação, também passaram a ser artificiais.