Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

domingo, janeiro 30, 2011

Receita Para Lavar Roupa Suja



de Viviane Mosé

“Mergulhar a palavra suja em água sanitária depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol adquirem consistência de certeza. Por exemplo a palavra vida.
Existem outras, e a palavra amor é uma delas, que são muito encardidas pelo uso, o que recomenda aguar e bater insistentemente na pedra, depois enxaguar em água corrente.
São poucas as que resistem a esses cuidados, mas existem aquelas.
Dizem que limão e sal tiram sujeira difícil, mas nada.
Toda tentativa de lavar piedade foi sempre em vão.
Agora nunca vi palavra tão suja como perda.
Perda e morte na medida que são alvejadas soltam um líquido corrosivo, que atende pelo nome de argura, que é capaz de esvaziar o vigor da língua.
O aconselhado nesse caso é mantê-la sempre de molho em um amaciante de boa qualidade.
Agora, se o que você quer é somente aliviar as palavras do uso diário, pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar.
O perigo neste caso é misturar palavras que mancham no contato umas com as outras.
Culpa, por exemplo, a culpa mancha tudo que encontra e deve ser sempre alvejada sozinha.
Outra mistura pouco aconselhada é amizade e desejo, já que desejo, sendo uma palavra intensa, quase agressiva, pode, o que não é inevitável, esgarçar a força delicada da palavra amizade.
Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais aspalavras sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana quando não é excessiva, produz uma oleosidade que dá vigor aos sons.
Muito importante na arte de lavar palavras é saber reconhecer uma palavra limpa.
Conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos, que passeie pela expressão dos seus sentidos.
À noite, permita que se deite, não a seu lado mas sobre seu corpo.
Enquanto você dorme, a palavra, plantada em sua carne, prolifera em toda sua possibilidade.
Se puder suportar essa convivência até não mais perceber a presença dela, então você tem uma palavra limpa.
Uma palavra limpa é uma palavra possível”.
  
Viviane Mosé 
www.vivianemose.com.br
Psicóloga e psicanalista, especialista em elaboração de políticas públicas pela Universidade Federal do Espírito Santo. Mestra e doutora em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escreve e apresenta o quadro Ser ou não ser, no Fantástico, onde traz temas de filosofia para uma linguagem cotidiana.
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Viver o Agora



Este é o teu momento de viver intensamente a realidade da vida.

Desnecessário recordar que, agora, o teu momento presente é relevante para a aquisição dos bens inestimáveis para o Espírito eterno.

Há muito desperdício de tempo, que se aplica nas considerações do passado como em torno das ansiedades do futuro.

A tomada de consciência é um trabalho de atualidade, de valorização das horas, de realização constante.

A vida é para ser vivida agora.

Postergar experiências, significa prejuízo em crescimento na economia da vida.

Antecipar ocorrências, representa precipitação de fatos que, talvez, não sucederão, conforme agora, tomam curso.

As emoções canalizadas em relação ao passado ou ao futuro dissipam ou gastam a energia vital, que deve ser utilizada na ação do momento.

Se vives recordando o passado ou ansiando pelo futuro, perdes a contribuição do presente, praticamente nada reservando para hoje.

O momento atual é a vida, que resulta das atividades pretéritas e elabora o programa do porvir.

Encoraja-te a viver hoje, sentindo cada instante e valorizando-o mediante a consciência das bênçãos que se encontram à tua disposição.

A vida é um sublime dom de Deus.

Desse modo, agradece a Deus, o sublime legado, que é a tua vida, por Ele concedido.

Vive, jubilosamente, hoje, sejam quais forem as circunstâncias em que se te apresente a existência.

Se o instante é de aflição, resigna-te, agindo corretamente, e estarás produzindo para o futuro que te chegará com paz.

Se o momento é de gozo, recorda-te dos padecentes à tua volta e reparte alegria, ampliando o círculo de ventura.

Quem despertou para a superior finalidade da vida, vive-a, a cada momento, vivendo-a principalmente agora.

(Joanna de Ângelis / Divaldo P. Franco)
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Eliminando vínculos de dependência

por Teresa Cristina Pascotto - crispascotto@hotmail.com


Durante nossa vida criamos muitas relações de dependência da aceitação e do amor do outro, só para que possamos nos sentir amados e incluídos. Por toda nossa experiência de dor -da infância e de outras vidas-, possuímos uma crença de que se não formos exatamente como o outro deseja, seremos rejeitados e abandonados. Com medo disto, passamos a fazer de tudo para agradar ao outro, porém, como isto é contrário ao desejo de nosso coração, entramos no ressentimento e na raiva, principalmente porque, mesmo fazendo o que é bom para o outro, ainda assim não nos sentimos amados de verdade.

Chega um momento em que o peso esmagador dessa dependência ultrapassa nossa capacidade de suportar e negar a dor que isso nos causa, e tudo vem à tona. Quando a dor "explode" nos traz a oportunidade de despertarmos para a realidade, para que possamos descobrir a dinâmica oculta que acontece na relação de dependência e de nos libertarmos desses vínculos.

Isto nos trará o desejo real de buscarmos mudanças, mas sentiremos medo, pois perceberemos que qualquer coisa que tentemos mudar no relacionamento, trará algum tipo de abalo para a relação. Isto significa que se começarmos a dizer não ao outro, seguindo nosso coração, a reação dele será de contrariedade, que poderá ser explicita ou velada.

Se estivermos firmes em nosso propósito de encerrar com o vínculo de dependência, precisaremos entrar nisto com consciência, pois poderemos nos conflituar, num primeiro momento, pois parte de nós sentirá medo de perder a pessoa e nos impulsionará a voltar para a velha interação com nosso eterno sim, mas a parte de nós que despertou e começou a perceber a realidade, começará a sentir mais explicitamente a dor e a raiva que a dependência nos causa, e nos impulsionará ainda mais ao não.

Estes vínculos são intensos e difíceis de serem "dissolvidos", porque na dinâmica oculta da interação, que ocorre na energia, existe uma trama energética que foi criada entre nós e a pessoa, e que foi sendo fortalecida a cada sim que dissemos, dando cada vez mais poder ao outro, de domínio sobre nós. Quanto mais intensa e "antiga" for a relação, e mais profundos e significativos forem os laços que nos unem, mais a trama fica "cristalizada" e se transforma em uma rígida estrutura energética, e muito mais difícil se torna romper com o vínculo de dependência. As relações equilibradas, não possuem vínculos, mas, sim, ligações saudáveis,  através de cordões energéticos que nos unem através dos chacras, em que a interação é de liberdade verdadeira.

Depois que essa estrutura energética do "agrade ao outro dizendo sempre sim" é criada, acreditamos que não existe outra forma de interagirmos com a pessoa em questão, a não ser dentro dessa única condição. Isto significa que essa estrutura nos atrai como um imã, ou seja, sempre que nos aproximamos da pessoa, somos puxados para dentro dessa estrutura rígida e, quando entramos, só conseguimos interagir dentro dos "caminhos" criados (por ambos) nessa estrutura. Ficamos desconectados de nosso coração, perdemos o poder sobre nós e entramos na energia mental do outro, que ganha poder e determina as ocorrências fazendo com que sejamos aquilo que ele quer. A energia psíquica do outro, nos envolve com tentáculos energéticos e passamos a agir e reagir como se estivéssemos hipnotizados. Nos sentimos mal, ficamos irritados, angustiados (dependendo da relação), mas não conseguimos sair, nos sentimos presos.

Gostamos da pessoa, mas parece que sempre que estamos com ela, não nos sentimos muito bem. Quando saímos de perto dela, livres da estrutura energética e de seus tentáculos dominadores, nos sentimos mais livres e leves. Mesmo que tenhamos a compreensão e consciência desta realidade, não é tão fácil sair do jogo. A forma mais fácil de sair dele seria "cortarmos" a relação com a tal pessoa, mas nem sempre é o que desejamos e o que é possível, como no caso de nossos pais, filhos, família. Ficamos num impasse.

Quando nos propomos a enfrentar o processo, nosso afastamento -seja físico ou emocional- é inevitável, pelo menos por um momento, e isto causará uma reação negativa no outro, que fará de tudo para nos puxar de volta -com influência psíquica e com a "retirada de sua energia de nós" e isto nos causará a dor da rejeição e do abandono- e este jogo energético nos abala. Se não estivermos conscientes desse tipo de jogo e firmes em nosso intento, poderemos, pelo pavor de ficar sem a pessoa, nos deixar envolver novamente. Isto será natural, pois é um aprendizado que deveremos conquistar, e até que o equilíbrio aconteça, poderemos passar por idas e vindas.

Se houver perseverança e vontade firme, chegará um momento em que conseguiremos suportar a dor do afastamento, a retirada de energia e a rejeição do outro, com profunda aceitação, e resistiremos às suas tentativas de nos puxar de volta. Este afastamento será de grande poder interno, pois conseguiremos firmar nosso propósito de não entrar mais na estrutura energética, o que trará uma definição na relação.

Cabe pontuar que o outro não é o único responsável pela trama, nós aceitamos entrar no seu jogo de domínio. Ninguém tem o poder de nos puxar para uma estrutura energética, sem o nosso consentimento. Isto só acontece, porque nosso Ego acredita que teremos vantagens dentro disso, portanto, somos igualmente responsáveis pelo jogo com o outro. Outro ponto, é que também dominamos o outro, fazendo as mesmas coisas, porém, dentro de outras questões. É a "lei da compensação".

Este processo será um bom recurso até que possamos dizer um firme não interno à velha dinâmica para podermos criar meios de nos relacionarmos de forma saudável, que acontecerá a partir da criação de uma nova interação energética. Este novo tipo de interação equilibrada "não existe" para nós, pois não temos nenhuma referência anterior, todas as relações de dependência que criamos, aconteceram dentro das mesmas estruturas, só mudando em intensidade e complexidade.

A relação dentro da trama equilibrada, precisa ser criada a partir do "nada", da ausência de referência. Poderemos usar o conhecimento das dinâmicas anteriores, apenas como base. Para isso, deveremos entrar em sintonia com nosso Eu Real, numa atitude de entrega, para podermos entrar em sintonia com vibrações mais elevadas, com Seres de Luz, desejando uma conexão com Deus, pois o novo só existe na Mente e no Coração de Deus, e é somente desta forma que poderemos encontrar todas as condições e características das novas relações a serem criadas.

Estas são relações de liberdade e respeito mútuo. Onde todos se aceitam, exatamente como são, sem tentarem modificar ou manipular o outro. Tudo o que precisamos: amor, afeto, aceitação, reconhecimento, aprovação, etc, está dentro de nós. Ninguém jamais poderá nos suprir nestas questões. Quando acreditamos que possuímos tudo o que precisamos, não esperamos nada do outro, nos colocamos inteiros na relação, oferecendo o melhor de nós. Resultado: relações com saudáveis trocas energéticas e equilibradas. 


Somos Todos Um - STUM 







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segunda-feira, janeiro 24, 2011

O Assunto Não É Você







"Vivemos em um mundo onde os jovens[...] crescem e se tornam adultos que, ao invés de refletir sobre os privilégios que tem, lutam pelos que não tem; que acham que uma petição online é mais que nada; que pensam que vão salvar o mundo pelo consumo responsável, comendo atum dolphin-free e palmito não-proveniente da Mata Atlântica.
 
Ou seja, se tornam adultos que acham, sinceramente, do fundo do coração, que tudo gira em torno deles. Que o assunto é sempre eles."


Poucos conselhos são mais perversos e canalhas do que o popular "trate os outros como gostaria de ser tratado".

Não é verdade. Sabe por quê? Porque o outro é um outro. Porque ele teve outra vida, outras experiências. Porque ele tem outros traumas, outras necessidades. Basicamente, porque ele não é você; porque você não é, nem nunca vai ser, nem deve ser, a medida das coisas.

Se você se usa como parâmetro para qualquer coisa, já está errado. O outro deve ser tratado não como VOCÊ gostaria de ser tratado, mas como ELE merece e precisa ser tratado.

E você pergunta:
"mas, Alex, como vou saber como o outro merece e precisa ser tratado?"


Bem, para isso, o primeiro passo é sair de si mesmo e deixar de se usar de parâmetro normativo do comportamento humano. Essa é a parte fácil. Depois, abra bem os olhos e os ouvidos. Reconheça que existe um outro e que ele é bem diferente de você.

Então, conheça-o.

* * *

A primeira coisa que aprendemos em vendas é a colocar sempre o foco no cliente. A chave para vender algo é resolver um problema ou necessidade do cliente - nem que para isso você precise criar a necessidade! Idealmente, suas frases devem girar sempre em torno do cliente: "o que posso fazer para colocá-LO em um carro novo hoje mesmo?", etc.

Os vendedores não fazem isso à toa. Funciona mesmo. Entretanto, nas últimas décadas, a técnica se espalhou. Basta ver a capa de qualquer revista: "20 maneiras de agradar SEU homem", "A recessão: como ela afeta o SEU emprego", "ENTENDA a crise em Ruanda", etc.

Esse último é especialmente traiçoeiro, por ser mais discreto. Entretanto, o efeito desse "entenda" é enorme, pois ele muda totalmente o eixo da discussão. Agora, o foco não é mais a crise em Ruanda, mas VOCÊ: o importante não é mais o sofrimento daquelas pessoas pretinhas, mas que VOCÊ entenda (superficialmente, claro) mais uma coisa para poder demonstrar aos amigos como está up-to-date com assuntos internacionais. Você, você, você. Não podemos nem mais falar sobre a crise em Ruanda sem arrastar, logo quem, VOCÊ para o meio da conversa.

A falácia, naturalmente, é que você não tem nada a ver com a crise em Ruanda.

* * *

Falando em termos da classe média ocidental, vivemos em um mundo onde os jovens pais param tudo para virar escravos dos filhos: até Mozart na barriga da mãe escutam. Depois, crescem sendo os reizinhos da casa, mandando em empregados, vendo o mundo girar a sua volta. Na TV, mil anúncios voltados pra eles. Nos mercados, mil produtos feitos especialmente para fazer crianças pentelharem os pais para comprá-los. Nas escolas, os alunos agora também avaliam os professores e exigem um bom serviço em troca das suas mensalidades. Se alfabetizam lendo as mesmas notícias acima, sobre como isso ou aquilo os afeta, sempre dando a entender que a crise em Ruanda só existe para que a entendam.

Aí, crescem e se tornam adultos que, ao invés de refletir sobre os privilégios que tem, lutam pelos que não tem; que acham que uma petição online é mais que nada; que pensam que vão salvar o mundo pelo consumo responsável, comendo atum dolphin-free e palmito não-proveniente da Mata Atlântica.

Ou seja, se tornam adultos que acham, sinceramente, do fundo do coração, que tudo gira em torno deles. Que o assunto é sempre eles.  Defeito de Cor, Um

* * *

A Ana Maria Gonçalves, autora de Um Defeito de Cor, escreveu um texto belíssimo sobre a polêmica em torno da obra de Monteiro Lobato. O que a Ana percebeu foi o seguinte: uma discussão que deveria ser sobre educação e educadores, dinâmica de sala de aula e cognição infantil, racismo e preconceito, acabava sempre caindo no eu, eu, eu. Enquanto, de um lado, professores estavam falando sobre os alunos e sua capacidade de aprendizado, e como poderiam se sentir alunos negros lendo livros sobre "pretas beiçudas", grande parte dos argumentos do outro lado eram coisas como:
"Monteiro Lobato foi um autores favoritos da MINHA infância", "EU li esses livros quando era criança e não SOU racista", etc.


Estavam pensando não nos efeitos do livro sobre as crianças que vão lê-lo no futuro (o que, afinal, é a questão em debate) mas sim defendendo a pureza de sua própria infância, como se dissessem

"se um livro que foi parte tão integrante e tão linda da minha vida é assim tão racista, que outras coisas pra mim tão naturais eu também vou ter que questionar?"


Em resposta a isso, Ana escreveu o texto brilhante cujo título já diz tudo: "Não É Sobre Você Que Deveríamos Falar".

Isso sempre acontece, não?

* * *

Fala-se de racismo, e lá vem: "mas tenho amigos negros", "já namorei uma negra", "chamo meu amigo de Sombra e Grafite e ele nunca se importou".

Só que sua opinião, seus amigos, suas namoradas, tudo isso é irrelevante, entende? O racismo é maior que você, já existia antes, vai continuar existindo depois. Essa discussão tem que se dar no nível da história e da sociologia, dos indicadores econômicos e das injustiças contemporâneas. Quando muito, talvez, da experiência pessoal dos negros que sofrem a discriminação, mas mesmo isso é altamente subjetiva, pois o preconceito também é introjetado pela própria comunidade. Mas, com certeza, não da sua experiência pessoal.

O assunto não é você.

* * *

Fala-se de aquecimento global, e lá vem: "mas esse ano teve uma tempestade de neve na minha cidade".

Só que as nevascas na sua cidade são incidentais e anedóticas, entende? Eu mesmo não tenho opinião sobre aquecimento global, mas ele vai ser provado ou desprovado através de gráficos climáticos globais sobre oscilações de temperatura ao longos dos séculos - e não pela quantidade de neve bloqueando seu carro no inverno passado.

O assunto não é você.

* * *

Fala-se de feminismo, e lá vem: "essas feministas são muito histéricas, eu jamais me incomodaria da minha chefa passar a mão na minha bunda", "minha mãe foi dona-de-casa a vida inteira e muito feliz".

Mas você não é mulher, entende? As mulheres ganham menos, sofrem mais violência doméstica, são estupradas, morrem em abortos clandestinos - todos fenômenos com métricas facilmente encontráveis. A discussão tem que dar através desses números. As coisas que você faria ou sentiria se estivesse no lugar delas são irrelevantes, pois você não está e nem nunca estará no lugar delas.

O assunto não é você.

* * *

Fala-se de direitos dos homossexuais, e lá vem: "não tenho nada contra mas acho que essas paradas gays me incomodam e só estigmatizam o movimento", "minha religião diz que é pecado", "se dois gays se beijarem em público, como vou explicar isso ao meu filho?"

Mas sua religião, sua opinião, seu incômodo, seu filho, isso tudo é irrelevante, entende? Outros cidadãos tem outras religiões, outras opiniões, outros filhos - e tem os mesmos direitos que você. Se as manifestações gays te incomodam, resolva o problema na terapia ou no templo. Você não saber como explicar ao seu filho um fenômeno humano ancestral como a homossexualidade não é justificativa para proibir alguém de viver seu amor.

O assunto não é você.

* * *

Os exemplos poderiam continuar ad eternum. Aborto, descriminalização das drogas, pobreza. Deixe sua contribuição nos comentários.

* * *

Uma amiga querida leu o rascunho desse texto e perguntou:
"é lindo isso, mas como você consegue ser assim?"


E eu tive que rir: mas quando foi que eu disse ou sugeri, em algum momento, por um segundo que fosse, que eu conseguia ser assim?!

Não estou me colocando acima desse comportamento. Bom narcisista que sou, escrevi o texto não pensando no outro, mas em mim mesmo e na minha própria vontade (tão vaidosa e tão narcisa) de ser a melhor pessoa possível. Pois eu também faço tudo isso. Escuto alguma coisa e já trago logo para mim, quero saber como afeta a minha vida, tenho sempre uma anedota pessoal para contribuir.

Não estou falando de cima, como o guru que conseguiu praticar um comportamento ilibado, pontificando aos infelizes lá embaixo que ainda não chegaram ao seu nível de iluminação: pelo contrário, estou falando a partir dos subterrâneos, do meio da multidão; estou falando justamente da briga diária que travo comigo mesmo, todo dia, o tempo todo.

Mas agora estou mais alerta. Tento não reincidir. Já consigo morder a língua antes de falar besteira. Convido vocês a tentarem fazer o mesmo. E, na próxima vez em que virem alguém se colocando em um assunto onde não deveria estar, deem o link desse texto.

Repitam comigo. O assunto não é você.

Ou melhor, o assunto não sou eu. O assunto não sou eu.
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compartilhado pelo reader - pela Professora Leticia de Goiania
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domingo, janeiro 23, 2011

Espiritismo e vegetarianismo



 Bernardino da Silva Moreira

Segundo diversos estudiosos do assunto, os seres humanos evoluíram como carnívoros, daí considerarem que temos o direito de viver, segundo nossas predisposições dietéticas naturais. Não há como negar, a humanidade está adaptada a uma dieta que tem como principal elemento a carne e não a uma dieta predominantemente vegetal. As provas são gritantes e como exemplo podemos citar, as populações de camponeses carentes que não dispõem de carne em abundância. Ora, sabemos que as populações forçadas a se alimentarem com uma dieta pobre em proteínas, mas com alto teor de carboidratos por muito tempo, acabam lamentavelmente sofrendo de problemas vários, tais: cirrose hepática, pelagra, beribéri, kwashior-kor (doença tropical que atinge crianças, causada por insuficiência de proteínas na alimentação. Esta é a denominação nativa em Gana) e outras mais causadas pela deficiência de proteínas.
Um dos casos mais famosos na história do vegetarianismo, foi o de George Bernard Shaw que é citado como exemplo, devido sua vida ativa até aos noventa anos com sua dieta especial. Mas isso é apenas um lado da história, o que muitos não sabem é que uma anemia grave causada por seu vegetarianismo quase o matou em certo período, e ele só foi salvo por aceitar receber uma medicação à base de extrato de fígado. Isso na época causou um alvoroço, devido aos líderes do movimento vegetariano que irados, não pouparam o dramaturgo idoso dos ataques virulentos por ter desrespeitado os princípios do vegetarianismo, esquecidos ou pouco se importando com a sobrevivência de Shaw.
Consultando os Espíritos superiores sobre o tema em pauta, Kardec pergunta na questão 723:
“A alimentação animal é, com relação ao homem, contrária à lei da Natureza?
- Dada a vossa constituição física, a carne alimenta a carne, do contrário o homem perece. A lei de conservação lhe prescreve, como um dever, que mantenha suas forças e sua saúde, para cumprir a lei do trabalho. Ele, pois, tem que se alimentar conforme o reclame a sua organização.”
Se a lei natural é lei de Deus e a lei de conservação também, tentar mudar o código divino, seria o mesmo que caminharmos para o abismo por vontade própria, o que seria, sem dúvida nenhuma, suicídio. Outro ponto importante, para cumprirmos com a lei de trabalho, não podemos fugir da responsabilidade de mantermos o vigor físico, que dependerá da alimentação em conformidade com a nossa organização.
“Para aqueles que não estudaram o problema isso pode ser difícil de entender. Legumes são mais baratos do que carne, mas o problema é equilibrar o consumo de legumes a fim de produzir, através da habilidade humana, o equilíbrio de aminoácidos tão simplesmente oferecidos por qualquer pedaço de carne. Diferentes vegetais possuem diferentes aminoácidos essenciais, mas não na combinação certa: sem a combinação perfeita de todos os oito, nenhum deles produz o efeito necessário no aparelho digestivo humano. Isso significa que, a fim de produzir uma refeição vegetariana saudável, é necessário atingir um equilíbrio sutil baseado em conhecimentos bioquímicos, empregando a mistura certa de elementos botânicos. Isso demanda paciência e habilidade e explica porque, nas comunidades camponesas ignorantes, uma dieta, a inevitável dieta vegetal causa tantas doenças sérias. No estado atual das coisas, uma dieta vegetariana equilibrada é essencialmente um fenômeno de classe média alta. Em contrapartida, uma dieta vegetariana adotada de maneira imperfeita pelo povo continua sendo mortífera”.
Essas são as palavras do zoologista e especialista em comportamento humano, Desmond Morris, registradas no livro “O Contrato Animal”.
Vamos agora analisar o outro lado da questão, fazendo coro com Kardec, na pergunta 724 e ouvirmos o que têm a dizer os Espíritos superiores:
“Será meritório abster-se o homem da alimentação animal, ou de outra qualquer, por expiação?
- Sim, se praticar essa privação em benefício dos outros. Aos olhos de Deus, porém, só há mortificação, havendo privação séria e útil.por isso é que qualificamos de hipócritas os que apenas aparentemente se privam de alguma coisa.”
São raríssimas as pessoas que se privam de alguma coisa em benefício do próximo. As razões de certas pessoas não comerem carne, não são realmente convincentes; as justificativas de muitos têm base em filosofias espiritualistas e também na opinião de alguns Espíritos afobados, que respondem a tudo sem se importarem com a verdade. A carne não é fraca; a Ciência já provou isso. Por não comer carne, não iremos ficar mais espiritualizados. A materialidade do Espírito é conseqüente com o seu grau de evolução.
Conheci algumas pessoas que ao lerem sobre a vida de Francisco de Assis, deixaram de comer carne como se isso fosse deixá-las mais espiritualizadas. O interessante é que a moralidade, o amor ao próximo que era praticado pelo grande missionário de Assis é colocado em plano secundário ou, o que é pior, imediatamente esquecido.
Os fariseus também não comiam a carne de porco e outros animais, que segundo eles eram impuras; também vestiam-se de branco e lavavam as mãos, mas não lavavam a alma. Eram sepulcros caiados por fora e por dentro eram cheios de podridão.
Voltando ao mestre Kardec, iremos à questão 722:
“Será racional a abstenção de certos alimentos,prescrita a diversos povos?
- Permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que não lhe prejudique a saúde. Alguns legisladores,porém, com um fim útil, entenderam de interdizer o uso de certos alimentos e, para maior autoridade às suas leis, apresentaram-nas como emanadas de Deus.”
A Doutrina Espírita não preoíbe; orienta com o apelo que faz a razão.é uma questão de bom-senso! Se a carne não me faz mal a saúde, por que devo parar de comê-la?
E para encerrar,vamos a questão 710:
“Nos mundos de mais apurada organização, têm os seres vivos necessidade de alimentar-se?
- Têm,mas seus alimentos estão em relação com a sua natureza. Tais alimentos não seriam bastante substanciosos para os vossos estômagos grosseiros; assim como os deles não poderiam digerir os vossos alimentos.”
Como diria o saudoso professor José Herculano Pires, espírita não faz “vestibular pra santo” ou, como diria a vovó desconfiada: esse é santo de pau oco!”
Não é só modificar a dieta, é necessário reformar a alma, o homem hedonista, pragmático e utilitarista, faz do corpo a finalidade da vida e se afoga na materialidade da vida, esquecido que a vida continua além da morte, porque o Espírito é eterno.
O importante não é só o que entra na boca do homem,mas principalmente o que sai!
A advertência de Desmond Morris deve ser analisada por todos nós:
“Claramente,o movimento vegetariano, a despeito de suas boas intenções, está lutando contra a natureza, e sua luta desigual continuará até o dia distante em que os bioquímicos conseguirem finalmente criar uma dieta sintética completa a partir de elementos químicos básicos, própria para ser consumida por todos nós.”
Non in solo pane vivit homo!
(Publicado no CORREIO FRATERNO DO ABC, Ano XXXI, Nº 323, Dezembro de 1997 / Republicado na REVISTA ESPÍRITA ALLAN KARDEC, Ano X, janeiro/março de 1998, pág. 36 e 37).
fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/bernardino/espiritismo-e-vegetarianismo.html

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quinta-feira, janeiro 20, 2011

Colônias Espirituais sobre o Brasil



 
Saudações!
 
As colônias espirituais sobre o Brasil se destacam por serem as mais antigas sobre o planeta. As regiões físicas do Brasil – Minas Gerais – Goiás – Mato Grosso e parte de São Paulo, são igualmente muito antigas e trazem na sua superfície a memória de milhões de anos atrás.
 
Objetivos do Tema "Colônias Espirituais"
 
Primeiro: está além da simples descrição da rotina dos seus moradores e suas tarefas. Temos o propósito de alertar a todos como está se dando também nestes lugares todo este movimento de conscientização sobre a Transição Planetária.
 
Segundo: compreender que estamos tratando de colônias terrestres que estão dentro da "ATMOSFERA" DA TERRA, habitadas por terrestres muito presos ao carma planetário.
A situação, rotina e missão dos templos da Grande Fraternidade Branca é muito diferente da vibração das colônias e cidades espirituais.
 
Comentários Iniciais
 
O conhecimento da existência de cidades espirituais somente foi aceito, entendido amplamente – na nossa era e na sociedade ocidental – a partir dos gregos com a existência do Olimpo – a Morada dos Deuses – local onde seres espirituais viviam, moravam, trabalhavam, sonhavam, conspiravam. (A Índia, China, Maias, Egípcios também tinham alguma compreensão sobre a existência de colônias espirituais).
 
Esta idéia original, imperfeita, foi depois melhorada por Sócrates e Platão. Mais recentemente, outra idéia muito pálida foi trazida por Allan Kardec nas respostas dos espíritos – Livro dos Espíritos – onde se falou da existência de “Acampamentos Espirituais”.
 
Há alguns anos através de Chico Xavier, as noções mais detalhadas da rotina das cidades espirituais vieram a ser conhecidas e divulgadas. Outras informações de grande importância foram sendo conhecidas nos últimos 45 anos – não apenas das atividades locais destas colônias – cidades – mas de todo o contexto planetário nesta Transição de Eras que passamos.
 
Iniciou-se também um grande esforço da Grande Fraternidade Branca junto aos novos Servidores de Luz Planetária e começaram a surgir uma imensa literatura mundial sobre esta realidade. A verdade é que milhares de colônias existem em torno da Terra em determinada faixa de vibração em torno de todo o planeta.
 
Amigos!        
 
Alguns comentários mais amplos sobre como este fim de era afeta estas colônias espirituais ao longo dos milênios, serão incluídos posteriormente. Não existe apenas uma transformação na superfície do planeta. O apocalipse é global – físico – emocional – astral – etérico e dimensional. Assim, tudo o que está em torno do planeta será transformado. Assim, todas as milhares de colônias, cidades, agrupamentos espirituais em torno da Terra serão de uma forma ou de outra também evacuados ou retirados das áreas de maior turbulência.
 
Quando falamos sobre O Imperador Inca, (naquela época em que o Planeta Vivia uma Idade de Ouro)  o contato com as Colônias, Cidades, Templos Espirituais era intenso e livre. Com a vinda de um período de escuridão planetária, estes locais de Luz se afastaram das redondezas da órbita terrestre  até que nova oportunidade de ligação com a Humanidade fosse reestabelecido.
 
Temos vivido, nos últimos anos, novamente este momento de aproximação  das Colônias e dos Templos Planetários junto ao Planeta para que se desperte com urgência a consciência da Humanidade em face da Transmutação Iminente.
 
MAS , VOLTAREMOS A ESTE PONTO, EM OUTRA OPORTUNIDADE, SE DEUS QUIZER.
 
Vamos então,  entrar para conhecer a rotina de uma das mais antigas colônias - hoje - cidade - espiritual do Planeta.
 
A Cidade Espiritual "ALVORADA NOVA"
 
Esta cidade possui atualmente mais de 250 mil habitantes e está localizada na quarta camada ao redor da Terra, acima da cidade de Santos - Estado de São Paulo. É uma cidade espiritual criada há mais tempo que a maioria das colônias que permeiam as zonas umbralinas desse Planeta. Sua existência perde-se de vista em nossos calendários comuns. Foi planejada há muitos séculos por aqueles que, sendo os Engenheiros Construtores de Jesus, conhecem a Terra do seu passado longínquo ao seu futuro distante.
 
O Brasil nem mesmo existia na face do globo e "ALVORADA NOVA" já estava fixando seus alicerces através dos trabalhadores de Cristo que sabiam da destinação do nosso país, em face da importância da sua localização nas camadas vibratórias ao redor do Planeta.
 
Participaram no seu crescimento as pessoas conhecidas na Terra pelos nomes de D.Pedro II e Gandhi.
 
A Chegada na Cidade Alvorada Nova
 
Ao viajante das estradas sombrias nas camadas densas do mundo espiritual em torno da Terra, surgirá aos seus olhos uma Luz. Como um pequeno ponto, irá crescendo dentro de um panorama primitivo e escuro, num brilhante azul. Superpondo-se ao azul, surge o branco. Este se torna infinitamente maior e já se parece como uma nuvem.
 
O seu frondoso portão dourado e brilhante traz uma placa com nome da cidade sustentada por esferas luminosas de metal dourado.
 
O Prédio Principal de Reuniões dos Dirigentes da Colônia
 
 
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Mapa Geral da Colônia
 
A Colônia possui forma circular.  O Campo Vibratório manifesta a imagem de uma imensa estrela  de oito pontas. No mapa abaixo com os principais prédios. Vamos fazer um "tour"  a partir do Portão de entrada. Como dissemos em outra página, para aquele que se encontra perdido no mundo espiritual a primeira visão da colônia é a de uma imensa Luz na escuridão. Aos poucos se destacam o branco e o azul como numa nuvem e ao se aproximar é que se verá que ali existe uma grande comunidade.
 
Convidamos você a entrar conosco mentalmente e quem sabe não iremos visitar ou morar neste lugar algum dia por algum tempo?
 
Vamos então entrar:
 
Comentários Gerais sobre a colônia Alvorada Nova
 
Portão Principal (P)
 
Ligado ao Portão principal está um grande muro de 15 metros de altura, maciço, que emite uma potente vibração magnética de proteção. Sobre este muro estão torres de 10 metros de altura de forma cônica que é operado por espíritos guardiões.
 
Oito construções da Colônia possuem Torres com  pontas de Estrelas.  As Torres destas oito construções são ligadas por fluxos magnéticos e formam o desenho de uma estrela de oito pontas: verdes as que partem do Prédio Central; Azuis as que formam o quadrado e brancas as que formam a estrela.
 
Você que já leu a página da Nova Matriz da Terra, compreenderá melhor o papel dos campos magnéticos e sua importância numa colônia de trabalhadores da Luz numa região vibrações espirituais inferiores do mundo astral.
 
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Após a entrada pelo Portão você verá ao Centro o Prédio Principal e demais prédios comoestá descrito abaixo.:
 
Disposições das Construções na Colônia
 
LETRA A
PRÉDIO CENTRAL
LETRA B
UNIDADE DA DIVINA ELEVAÇÃO
LETRA C
BOSQUE DA ALIMENTAÇÃO
LETRA D
NÚCLEOS ESPIRITUAIS DE DESENVOLVIMENTO
LETRA E
COORDENADORIAS ESPECIALIZADAS
LETRA F
BOSQUE DA NATUREZA DIVINA
LETRA G
PRAÇA CENTRAL
LETRA H
RECANTO DA PAZ
LETRA I
CASA DE REPOUSO / HOSPITAL DA IRMÃ SCHEILLA
LETRA J
CASA DA CRIANÇA
LETRA K
CENTRO DE APRENDIZAGEM
LETRA L
CASA DA JUSTIÇA
LETRA M
MURO PROTETOR
LETRA N
TORRES DE DEFESA E HIGIENIZAÇÃO
LETRA O
SETORES HABITACIONAIS
LETRA P
PORTÃO PRINCIPAL
 
Prédio Central
 
No último andar realizam-se as reuniões mensais. As paredes são formadas de cristais e a Luz da colônia passa por eles. Uma grande mesa  e ao fundo estantes com centenas de livros. Nesta sala, ao fundo, estátuas de semblantes diversos onde figuram a dos espíritos dos seres por nós conhecidos pelos nomes de D. Pedro II e Gandhi.
 
São 42 Conselheiros, trajando uma vestimenta simples azul clara. A reunião é aberta por um dos Secretários. Citaremos alguns trechos da  Abertura de uma dessas Reuniões Mensais:
 
"Possa Jesus, nosso amado Mestre, abençoar o Encontro desse mês, dentro de Sua providencial sabedoria e magnânima bondade. Meus companheiros do Conselho, temos hoje importante projeto a discutir: vamos colocar em pauta as novas técnicas de alimentação na colônia e novos processos de fomentar a produção de frutos. Discutiremos ainda os projetos apresentados pelo setor de Medicina para implantação de novo soro, especialmente extraído do mel vegetal, no trabalho com os doentes internados na Casa de Repouso. A Pauta incluirá também, por fim, os pedidos e os requerimentos de vários habitantes desta colônia..."
 
A atual coordenação desta colônia está a cargo atualmente de um ser conhecido por Cairbar Schutel. Neste trecho inicial da reunião estão apenas alguns do temas básicos de discussão. Mas também se coloca para avaliação dezenas de outras situações que sempre ocorrem nas Colônias espirituais tais como transportes; instalação de aparelhos, autorização de visitas a Espíritos em estágio fora da Colônia ou a terrestres encarnados.
 
 
Hospital da Irmã Scheilla
 
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Casa de Repouso é o hospital desta cidade espiritual e o seu mais importante setor. Compreende um trabalho muito amplo desenvolvido por Scheilla que coordena 14 equipes, cujos coordenadores formam o Conselho da Casa de Repouso.
 
Existe uma grande integração dos trabalhos dos seres espirituais deste Hospital, com dezenas ou centenas de organizações físicas na Terra. Existem nestes grupos os Grupos de Resgate tanto no mundo espiritual quanto no mundo material nos casos já citados para os diversos eventos cataclismáticos que ocorrerão.
 
 
Preparativos para Diversas Situações de Resgate
 
Este prédio é revestido de um material que parece cristal, mas por dentro o material é opaco em muitas salas, pois os pacientes não estão preparados para suportar o brilho da luz que envolve a colônia.
 
O Prédio tem oito andares e é o local onde são recebidos os espíritos resgatados pelos Postos de Socorro.  Este Serviço de Resgate é feito por uma equipe de seres conhecidos por nós como Índia.
 
Assim que chega ao hospital, dependendo das condições do ser, quase sempre lamentáveis, ele é trazido para um leito da Unidade de Recepção do Hospital.
 
 
Leito de Terapia da Unidade de Recepção da Casa de Repouso
 
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Descrição da Finalidade desse Leito:
Este leito fica localizado numa sala com pouca luminosidade para não ferir a sensibilidade dos enfermos recém-chegados. Há biombos que separam uma série de leitos sobre as quais, dependendo da necessidade do paciente existe uma luz que possui tripla ação: alimenta com energia a entidade que se recusa a fazê-lo por vias orais; acalma o ser, variando a tonalidade de acordo com o estado psíquico; e medica o enfermo, preparando-o para os remédios que serão ministrados durante o tratamento.
 
Estes leitos serão um dia usados na Medicina da Terra. Por onde deita o paciente há um colchão de ar e, abaixo destes, há espelhos que refletem a luz que perpassa o indivíduo.
 
Prédio onde estão a Administração das 8 Principais Atividades Internas da Colônia – Letra D
"Núcleos Espirituais de Desenvolvimento"
 
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Este PRÉDIO (letra D) concentra  um grande complexo com as atividades abaixo:
 
1-Administração
Aperfeiçoamento da administração da Colônia.
2-Energia
Formas de Energia que sustentam e Defendem a Colônia. As Torres distribuem a energia.
3-Medicina Espiritual
Aperfeiçoamento Médico - estudos - tratamentos e cirurgias dos habitantes. Novas Formas.
4-Casa da Criança
Cuida do bem estar das crianças. Há um prédio só para as crianças
5-Doutrina
Educação dos seres que passam pela Colônia
6-Alimentação
Cuida da Alimentação própria de cada setor.
7-Lazer
Cria Programas para os momentos de descanso dos habitantes, trabalhadores e pacientes.
8-Serviços Gerais
Projetos de aperfeiçoamentos em diversas áreas como transporte interno e externo da colônia.
 
Estes Comentários são gerais e não há como descrever particularidades. Mas este prédio é como que de planejamento e estudos das atividades que serão feitas em outros setores. Por exemplo, no caso do Setor de Serviços Gerais, como dissemos, há grandes equipes de resgate de Seres no Plano astral que utilizam  veículos de transporte próprio.
 
Neste caso, vamos tratar separadamente do Tema sobre os POSTOS DE SOCORRO QUE EXISTEM nas regiões do Plano Astral da Terra e que são como que POSTOS AVANÇADOS na escuridão do denso plano que envolve o Planeta.
 
 
 
Fonte: http://web.prover.com.br/nominato/7.14.htm e http://web.prover.com.br/nominato/7.24.htm
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