Para que o mundo seja do jeito que a gente quer, a mudança começa conosco, nos pensamentos, ações e sentimentos. Não adianta o ser humano ser bom, se ele tiver pensamentos negativos em relação a si e/ou ao próximo, ou reações tão negativas diante do negativo que reverte pra si o de pior. É necessário que sejamos uno em todas as nossas atitudes mentais, físicas, espirituais, pensar/agir/sentir da mesma forma, superando as diferenças e reagindo ao desconhecido sem pré-conceito, e colocando em prática a lei do amor. Quando conseguirmos juntar essas energias todas e nos tornarmos uno com o universo, teremos aprendido o que Jesus nos ensina, o que a vida nos testa, o que Deus quer de nós. Comunhão. textinho da Chris

sábado, junho 26, 2010

O Casamento Religioso e o Espiritismo



Carlos Augusto Parchen
Vamos abordar aqui a questão do casamento, mais especificamente do casamento religioso. Para esta abordagem, devemos que nos lembrar que o Espiritismo Kardecista não tem nenhum ritual. Nenhum, absolutamente. Não só do casamento, mas nenhum outro.

A prática religiosa Espírita é baseada exclusivamente no Amor a Deus e na Fé raciocinada. Para o Espírita Kardecista, ter religião significa "estar ligado a Deus’, pois a palavra "religião" significa exatamente isso: ligar-se a Deus.

Se analisarmos o Evangelho do Mestre Jesus, veremos que não está instituído, em nenhum momento dele, o casamento como ato de ligação a Deus (ato religioso) ou de fé. Veremos que o Cristo fala, a respeito da união de Homem e Mulher "....não separe o Homem o que Deus uniu....", que foi tomado como base teológica para o ritual (sacramento) do casamento e da indissolubilidade eterna do casamento religioso.

Em verdade, o que o Cristo pretendeu nos dizer, é que o amor verdadeiro entre Homem e Mulher, é conseqüência do Amor Divino que é, assim, verdadeiramente abençoado por Deus, e que o Homem (ser humano), não deve tentar separar as pessoas que se unem pelo amor verdadeiro, pois a esses, Deus (AMOR) uniu.

Na verdade, o casamento religioso foi, durante muitos séculos, a única forma de "legalizar", de "oficializar" a ligação estável entre Homem e Mulher, de estabelecer regras de conduta e de responsabilidade para o "casamento", para a vida familiar. Devemos nos lembrar que a época, não havia registros, não havia cartórios, sistemas de documentações, certidões, leis, etc.

Inicialmente, apenas o poder moral da Religião e o medo da "punição Divina" garantia os direitos e deveres no casamento. O Sacerdote ou o Pastor ou o Pajé ou o Curandeiro ou o Monge, exerciam o papel de "fiador" do compromisso, em nome da Divindade, do Ser Superior.

Mais tarde, as Igrejas, as Ordens Religiosas, os Templos, quando já existia a escrita, mantida apenas em grupos herméticos e de iniciados, passaram também a proceder e manter o registro formal das uniões (casamento), ampliando a estabilidade das mesmas, pela possibilidade de encontrar-se registro de quem era ou não casado.

Em muitas culturas e religiões, antigamente e mesmo hoje em dia, o casamento não é um ritual religioso, mas sim uma cerimônia familiar, onde o compromisso de Homem e Mulher é assumido, pelos noivos, perante a comunidade, perante a família e perante o representante da Religião, sendo o casamento celebrado pelo Patriarca ou Matriarca da família, e não pelo Sacerdote ou representante religioso. Mas também desse modo cumpre seu efeito de "fiador" e estabilizador da união.

Também é importante lembrar uma realidade estatística: - todas as Religiões Judaico-Cristãs do mundo, somados todos os seus adeptos declarados, constituem cerca de 1/3 (33%) da população mundial. Portanto, cerca de 2/3 da população mundial não segue o Cristianismo, e têm outros conceitos a respeito do casamento e da forma de celebrá-lo.

Com a evolução da sociedade, com a criação das Constituições dos países, das Leis, do avanço e aperfeiçoamento do registro público, o casamento civil passou a ser o controlador da estabilidade, dos direitos e dos deveres do casamento, da proteção da mulher e dos filhos, da garantia de herança e sucessão.

O casamento religioso ficou como o rito ou Sacramento específico das Religiões, especialmente as Judaico-Cristãs. Mais modernamente, veio se transformando muito mais numa ocasião social do que num ato de fé verdadeira, o que está sobejamente demonstrado pelo enorme número de separações que ocorre entre uniões com menos de 5 anos de duração, quase todos casados também em cerimônia religiosa.

Quando o Espiritismo surgiu, o casamento civil já era uma realidade. Não havia mais necessidade do casamento religioso como "regulador". O Espiritismo, baseado na fé raciocinada, na fé verdadeira, na lógica e na razão, não trouxe para seu seio nenhum ritual. A sociedade já podia dispensá-los. A ligação com Deus (Religião) nunca precisou deles. O Evangelho do Cristo era para ser praticado no dia-a-dia, e não transformado em rituais.

Não estamos aqui falando mal do casamento religioso. Muito pelo contrário. O extremo respeito que o Espiritismo tem pelas Religiões, já nos impediria disso. Cada um deve seguir o que preceitua sua crença religiosa. Só estamos explicando porque o Espiritismo Kardecista não tem a cerimônia ou ritual de casamento, e porque os Espíritas formalizam sua união no civil, não necessitando do casamento religioso enquanto ritual, cerimônia ou preceito religioso.

Para os espíritas, existe um guia seguro para que os casais aprenderem a consolidar sua união no dia-a-dia. É a prática da própria Doutrina Espírita, em sua integralidade. E tudo pode ser resumido em três palavras: Amor, Tolerância e Perdão. E num exercício diário: o do aprendizado constante.

Ao decidir pelo casamento, Homem e Mulher estão assumindo uma grande responsabilidade, um grande compromisso. Estão iniciando uma nova família. A família é, e sempre será, a grande escola de evolução, de aprendizado, de crescimento espiritual, se bem aproveitada. Cabe a cada casal fazer com que sua família seja a melhor das escolas, a que ensina o caminho de apreender-se a felicidade.

Para isso, devem ter em mente que sua nova família deve ensinar amor e caridade. Para ensinar, é necessário praticar. Praticar diariamente. Aprender com os erros. Aprender a não mais errar. Aprender a acertar cada dia mais. Aprender a ser feliz.

Esse é o casamento verdadeiramente abençoado por Deus. E ele independe das religiões.

domingo, junho 20, 2010

Quem Sou Eu?



16/05/2006
Serei alguém afável? Paciente? Tolerante? Resignado? Eu aparento estas virtudes? Mas será que aparentar é suficiente? Provavelmente não. As virtudes acima, que caracterizam a mansuetude e a índole absolutamente contrárias à belicosidade, precisam ser vivenciadas!
Será que a educação e a sociedade conseguiram forjar em mim, uma terrível máscara de hipocrisia para o uso mundano? A Terra, nosso querido planetinha, está repleto de pessoas que ostentam um belo sorriso nos lábios e veneno no coração; que são doces, desde que não sejam molestadas; que possuem uma língua dourada quando falam face a face, mas que se transforma em dardo envenenado no anonimato e, ainda há alguns, que têm estrelas na voz, quando em um púlpito, mas secretamente semeiam ondas de vaidade, inveja e melindres! Serei assim?
Será que eu sou o manso e pacífico, aplaudido pelo mundo por ser tão bom, mas que em casa, torno-me o mais perfeito protótipo do tirano doméstico, que faz a sua família e subordinados suportarem todo o peso do meu louco orgulho e despotismo? Que não ousando ou não conseguindo impor meu autoritarismo aos estranhos, que me poriam no meu merecido e medíocre lugar, quero ser temido, pelo menos, pelos que não conseguem me resistir?
Será que me realizo quando permito que a vaidade e o orgulho me levem a dizer: Aqui eu mando; aqui eu sou obedecido! Sem parar para pensar que poderia acrescentar e com mais forte razão ainda: Aqui eu sou detestado?
Como o homem ainda é pequeno e tolo! Ainda é tão tolo que se torna fiel escravo da moda, de jóias, de roupas, de carros, e tem vergonha de se declarar humilde servo do amor, da caridade, da justiça e do perdão. Por conta disso, cede lugar a outras forças de resultados danosos: o orgulho e o egoísmo!
A partir daí, a queda é bem mais rápida. O orgulho doentio o leva a se julgar mais, muito mais do que realmente é; a não aceitar comparações que possam rebaixá-lo; a se considerar tão acima dos seus irmãos, que qualquer tentativa de comparação o fere, irrita e lhe desperta a terrível cólera!
A cólera que embrutece, que o faz atingir tudo e todos e até quebrar objetos por não lhe obedecerem ou por terem ficado impassíveis! Ah! Se nesses momentos ele pudesse se ver em um enorme espelho... Vermelho, olhos arregalados, explodindo e despejando palavrões com a família, chutando móveis, quebrando louças, com certeza não se reconheceria e se por acaso se reconhecesse, teria horror e vergonha de si mesmo, por ser tão ridículo! Se ele se ama e se acha ridículo, imagine a impressão causada nos outros!
Hora de parar. Hora de tentar mudar. Hora de mergulhar dentro de si mesmo. Hora de ouvir a própria consciência. Hora de se perguntar: Quem sou eu? Um homem? Um cristão? Um espírita preocupado com a sua reforma íntima? Ou um tirano desmiolado? Quem sou eu?

Agnaldo Cardoso

A cólera



9. O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então? - Entregais-vos à cólera.

Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar.

Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade.

Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima. Mas, outra consideração, sobretudo, devera contê-lo, a de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama? E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar toda a sua vida!

Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o homem a esforçar-se pela dominar. O espírita, ao demais, é concitado a isso por outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs. - Um Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)

10. Segundo a idéia falsíssima de que lhe não é possível reformar a sua própria natureza, o homem se julga dispensado de empregar esforços para se corrigir dos defeitos em que de boa-vontade se compraz, ou que exigiriam muita perseverança para serem extirpados. E assim, por exemplo, que o indivíduo, propenso a encolerizar-se, quase sempre se desculpa com o seu temperamento. Em vez de se confessar culpado, lança a culpa ao seu organismo, acusando a Deus, dessa forma, de suas próprias faltas. E ainda uma conseqüência do orgulho que se encontra de permeio a todas as suas imperfeições.

Indubitavelmente, temperamentos há que se prestam mais que outros a atos violentos, como há músculos mais flexíveis que se prestam melhor aos atos de força. Não acrediteis, porém, que aí resida a causa primordial da cólera e persuadi-vos de que um Espírito pacífico, ainda que num corpo bilioso, será sempre pacífico, e que um Espírito violento, mesmo num corpo linfático, não será brando; somente, a violência tomará outro caráter. Não dispondo de um organismo próprio a lhe secundar a violência, a cólera tornar-se-á concentrada, enquanto no outro caso será expansiva.

O corpo não dá cólera àquele que não na tem, do mesmo modo que não dá os outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. A não ser assim, onde estariam o mérito e a responsabilidade? O homem deformado não pode tornar-se direito, porque o Espírito nisso não pode atuar; mas, pode modificar o que é do Espírito, quando o quer com vontade firme. Não vos mostra a experiência, a vós espíritas, até onde é capaz de ir o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam sob as vossas vistas? Compenetrai-vos, pois, de que o homem não se conserva vicioso, senão porque quer permanecer vicioso; de que aquele que queira corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para o homem a lei do progresso. - Hahnemann. (Paris, 1863.)
Do evangelho segundo o espiritismo

sábado, junho 12, 2010

Você é a porta para o bem e para o mal ...



Qualquer mal dos outros só tem acesso se vc também estiver no mal. Se vc é uma pessoa q se critica, a crítica dos outros penetra e te arrebenta. Agora, se é uma pessoa q não se critica e ñ critica mais ninguém, a crítica dos outros ñ o atinge.
A inveja dos outros só pega se vc também é uma invejosa. Se ñ for, a inveja dos outros ñ a pega. E assim por diante.
A energia negativa dos outros entra pq vc é negativa. Se for positiva, a negatividade ñ entra... Assim por diante, nós estamos vendo q tudo passa pela gente, Nós somos o canal. Ñ adianta eu lhe dar um passe todo dia p arrancar o excesso de energia q vc pega dos outros se vc continua a mesma porcaria, atraindo porcaria p vc.
Se vc que se ver livre da inveja, acabe com sua inveja. O que é inveja?
É a sua frustração, o seu desânimo, suas ilusões de pequenez, de complexo de inferioridade, de querer botar panca p os outros e ñ assumir quem vc é, e ñ levar suas vontades para frente. Se largar de ser vaidoso e levar p frente seu coração, sem se incomodar com a torcida, vc vai se realizar na vida. E se vc for uma pessoa realizada, ñ vai ter inveja d ninguém. A única maneira d ñ ser atingido pela inveja alheia é estar tão ocupado com sua própria realização que ela nem aparece por perto. Mas vc quer ser lindinho p os outros, quer a aprovação deles, aí frustra seu coração, suas vontades, põe dificuldades e se tranca. Depois vê que o outro tem e morre de inveja mesmo, pq aí ela o pega.
Muitas pessoas tem inveja pq vivem se frustrando. É daí q vem o recalque. Vc se frustra, se recolhe à sua vontade e, quando ela aparece no outro, dói em vc. O q o ajuda a evitar a inveja é a limpeza do subconsciente, positivar sua vida, ter atitudes positivas consigo, com as pessoas, confiar no Universo. Outra técnica é negar tudo q é ruim. Vc diz q não é seu. Tudo q é bom é seu. Se dá uma tristeza, negue: ah, também ñ sou eu. Nada disso é meu. Pense no oposto positivo, tal como alegria ou privilégio, e identifique-se com o q pensa.. Faça-se sentir alegre e vejam q é bom na sua vida até vc se sentir um privilegiado. E quando vc se sentir realmente positivo consigo, as coisas negativas desaparecem, pq elas ñ tem mais acesso.
É preciso dar valor para si, para o bem em si. Uma pessoa que dá valor para seu próprio bem, que só apóia o que é positivo, é uma pessoa que se dá valor. Para ter dinheiro, é preciso se dar valor e não escutar os julgamentos, as críticas dos outros, as besteiras que os outros dizem, geralmente cheios de negatividade, querendo nos atacar, e nós então temos que nos defender.
Como nos defender da maldade dos outros? Se o mal nos atinge por afinidade, o melhor é negar o mal em si: ah, eu sou bom, não ligo para isso não.
- Mas vc é muito isso... É muito egoísta.
- Eu não sou o que você me diz, eu sou o que eu sinto e eu agora estou bem em agir como eu estou agindo. Se me sinto bem é pq estou no bem. Eu estou muito feliz assim. Você está me xingando de egoísta pq vc me vê assim. Egoísmo é uma coisa má e se vc me classifica assim, é pq vc tem o mal na sua cabeça. Me xingando vc quer passar o mal da sua cabeça para a minha, mas eu não vou pegar. Tudo o q é bom sou eu. Eu só tenho o bem em mim. Por isto vou perdoá-lo e pensar bem de vc, poi assim eu me sinto bem. Se eu ficar no bem eu vou só gerar o bem.
Pare, então, de brigar, de encrencar com os outros, e vá para o seu bem. daqui a pouquinho, as pessoas que o estavam xingando estarão batendo palmas pra vc. O povo é assim: para mudar de idéia é dois minutos. Não dê bola, toque para frente, porque, se parar para olhar um, para olhar outro, aí vc está perdido. Não alimente essas besteiras de vergonha, de medo. Se vc não for assanhado, metido, não chega a lugar nenhum. Então, é melhor pensar: vamos fazer logo o que eu quero, sem medo da sociedade, porque ninguém manda em mim. Sou um espírito eterno. Não tenho medo da crítica de ninguém. Vou fazer o que meu coração quer por amor. Eu gosto e eu assumo meu coração.
..
Quando menos esperar, vc está aí conquistando o mundo, pq, se está positiva, a vida paga na mesma moeda. A vida lhe traz tudo, pq vc é uma coisa de valor, positiva, e vem tudo na mão. Caem do céu a boas oportunidades, o amor, etc.
O povo que o criticava muda. O povo é assim mesmo. quem critica é pq já está no chão. É tudo pintinho piando. Quem está no alto, não critica. Só que está no chão, na própria miséria e no negativismo da alma é que critica. O povo pia da dor que ele próprio criou. Eu estou é subindo. Então, diga: vou na minha. Pois se eu ficar escutando esses pios fico igual. Nem vou criticá-los. Vou fazer de conta que não existem. Tudo alegria, tudo beleza. Tudo está bom.
O povo faz escândalo e vc faz mais ainda. Só que eles fazem escândalo negativo e vc faz escândalo positivo. O pessoal fala mal e vc fala bem. Pois quem vive com a sua cabeça é vc.
do livro Tudo pelo melhor de Calunga/Gaspareto
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domingo, junho 06, 2010

Missionários da Luz - Chico Xavier



ANTE OS TEMPOS NOVOS
Enquanto a história relaciona a intervenção de fadas, referindo-se aos gênios tutelares, aos palácios ocultos e às maravilhas da floresta desconhecida, as crianças escutam atentas, estampando alegria e interesse no semblante feliz. Todavia, quando o narrador modifica a palavra, fixando-a nas realidades educativas, retrai-se à mente infantil, contrafeita, cansada...
Não compreende a promessa da vida futura, com os seus trabalhos e responsabilidades.
Os corações, ainda tenros, amam o sonho, aguardam heroísmo fácil, estimam o menor esforço, não entendem, de pronto, o labor divino da perfeição eterna e, por isso, afastam-se do ensinamento real, admirados, espantadiços. A vida, porém, espera-os com as suas leis imutáveis e revela-lhes a verdade, gradativamente, sem ruídos espetaculares, com serenidade de mãe.
As páginas de André Luiz recordam essa imagem.
Enquanto os Espíritos Sábios e Benevolentes trazem a visão celeste, alargando o campo das esperanças humanas, todos os companheiros encarnados nos ouvem, extáticos, venturosos. É a consolação sublime, O conforto desejado. Congregam-se os corações para receber as mensagens do céu. Mas, se os emissários do plano superior revelam alguns ângulos da vida espiritual, falando-lhes do trabalho, do esforço próprio, da responsabilidade pessoal, da luta edificante, do estudo necessário, do auto-aperfeiçoamento, não ocultam a desagradável impressão. Contrariamente às suposições da primeira hora, não enxergam o céu das facilidades, nem a região dos favores, não divisa acontecimentos milagrosos nem observam a beatitude repousante. Ao invés do paraíso próximo, sente-se nas vizinhanças de uma oficina incansável, onde o trabalhador não se elevará pela mão beijada do protecionismo e sim à custa de si mesmo, para que deva à própria consciência a vitória ou a derrota.
Percebem a lei imperecível que estabelece o controle da vida, em nome do Eterno, sem falsos julgamentos. Compreendem que as praias de beleza divina e os palácios encantados da paz aguardam o Espírito noutros continentes vibratórios do Universo, reconhecendo, no entanto, que lhes compete suar e lutar, esforçar-se e aprimorar-se por alcançá-los, bracejando no imenso mar das experiências.
A maioria espanta-se e tenta o recuo. Pretende um céu fácil, depois da morte do corpo, que seja conquistado por meras afirmativas doutrinais. Ninguém, contudo, perturbará a lei divina; a verdade vencerá sempre e a vida eterna continuará ensinando, devagarzinho, com paciência maternal.
Ao Espiritismo cristão cabe, atualmente, no mundo, grandiosa e sublime tarefa.
Não basta definir-lhe as características veneráveis de Consolador da Humanidade, são preciso também lhe revelar a feição de movimento libertador de consciências e corações.
A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. Ao seu influxo, ninguém deve esperar soluções finais e definitivas, quando sabemos que cem anos de atividade no mundo representa uma fração relativamente curta de tempo para qualquer edificação na vida eterna.
Infinito campo de serviço aguarda a dedicação dos trabalhadores da verdade e do bem.
Problemas gigantescos desafiam os Espíritos valorosos, encarnados na época presente, com a gloriosa missão de preparar a nova era, contribuindo na restauração da fé viva e na extensão do entendimento humano. Urge socorrer a Religião, sepultada nos arquivos
teológicos dos templos de pedra, e amparar a Ciência, transformada em gênio satânico da destruição. A espiritualidade vitoriosa percorre o mundo, regenerando-lhe as fontes morais, despertando a criatura no quadro realista de suas aquisições. Há chamamentos novos para o homem descrente, do século 20, indicando-lhe horizontes mais vastos, a demonstrar-lhe que o Espírito vive acima das civilizações que a guerra transforma ou consome na sua voracidade de dragão multimilenário.
Ante os tempos novos e considerando o esforço grandioso da renovação, requisita-se o concurso de todos os servidores fiéis da verdade e do bem para que, antes de tudo, vivam a nova fé, melhorando-se e elevando-se cada um, a caminho do mundo melhor, a fim de que a edificação do Cristo prevaleça sobre as meras palavras das ideologias brilhantes.Na consecução da tarefa superior, congregam-se encarnados e desencarnados de boavontade, construindo a ponte de luz, através da qual a Humanidade transporá o abismo da ignorância e da morte.
É por este motivo, leitor amigo, que André Luiz vem, uma vez mais, ao teu encontro, para dizer-te algo do serviço divino dos "Missionários da Luz", esclarecendo, ainda, que o homem é um Espírito Eterno habitando temporariamente o templo vivo da carne terrestre, que o perispírito não é um corpo de vaga neblina e sim organização viva a que se amoldam às células materiais; que a alma, em qualquer parte, recebe segundo as suas criações individuais; que os laços do amor e do ódio nos acompanham em qualquer círculo da vida; que outras atividades são desempenhadas pela consciência encarnada, além da luta vulgar de cada dia; que a reencarnação é orientada por sublimes ascendentes espirituais e que, além do sepulcro, a alma continua lutando e aprendendo, aperfeiçoando-se e servindo aos desígnios do Senhor, crescendo sempre para a glória imortal a que o Pai nos destinou.
Se a leitura te assombra, se as afirmativas do Mensageiro te parecem revolucionárias, recorre à oração e agradece ao Senhor o aprendizado, pedindo-lhe te esclareça e ilumine, para que a ilusão não te retenha em suas malhas. Lembra-te de que a revelação da verdade é progressiva e, rogando o socorro divino para o teu coração, atende aos sagrados deveres que a Terra te designou para cada dia, consciente de que a morte do corpo não te conduzirá à estagnação e sim a novos campos de aperfeiçoamento e trabalho, de renovação e luta bendita, onde viverás muito mais, e mais intensamente.
EMMANUEL
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sábado, junho 05, 2010

Conviver e Melhorar





Todos nós venceremos com mais tranqüilidade os “solavancos da vida” quando reunidos em uma equipe espírita que nos encoraje a sensibilidade e o crescimento intelectual e, além disso, nos possibilite a descoberta da riqueza de nossos talentos inatos. Assim, estas páginas, que ora passamos às suas mãos, caro leitor, têm como objetivo levá-lo à aprendizagem de novas habilidades, fortalecendo as antigas e aprimorando sua capacidade de realização na lavoura do bem comum.
Observando uma colméia, podemos aprender a nos organizar e a trabalhar em regime de cooperação, como fazem as abelhas. Com elas, aprendemos a conviver e a melhorar, pois são educadoras exemplares. Desde os primórdios das grandes civilizações, essas laboriosas e minúsculas criaturas já eram reverenciadas e louvadas pelos homens, não só pelo eficiente sistema de divisão do trabalho como também pela perfeita comunicação entre elas por meio de sons e movimentos, relacionamentos harmônicos e comportamentos de extrema união. Resistem unidas a qualquer força que as ameace.
Operárias disciplinadas e infatigáveis, sublimam em mel a suave fragrância das flores, transformando sua morada em alegre ateliê, ou mesmo, em usina de artefatos de saúde.
As abelhas foram retratadas nas paredes dos palácios e templos, nos cetros e coroas, bordadas em fios de ouro nos mantos dos soberanos. Sua imagem sempre indicou riqueza, sabedoria, trabalho, organização e prosperidade.
Atendendo ao convite do Mundo Maior, Batuíra e Lourdes Catherine se propuseram a escrever sobre suas experiências junto às criaturas, ensinando-nos
a entender aquelas pessoas que às vezes nos pedem ajuda, dentro ou fora da Casa Espírita; da mesma forma, a responder a elas, a conviver com elas e a aconselhá-las. Instruem-nos ainda a respeitar o desejo delas de sair de onde estão para onde querem ou necessitam chegar. A presença desses Benfeitores Espirituais nesta obra simboliza a interação da razão com a sensibilidade.
O princípio masculino ocupa-se eminentemente da determinação, da lógica, do cálculo, da força, da coragem, da proteção. O princípio feminino está associado à inspiração, às artes em geral, à melodia, às flores e ao simbolismo.
Lourdes Catherine retrata a alma compreensiva, representa a síntese das qualidades femininas, conduzindo-nos ao mais alto entendimento dos problemas humanos. Dialoga conosco sobre a sabedoria da Natureza, encorajando-nos a solucionar os conflitos de relacionamento e a conquistar a elevação espiritual.
Batuíra, apóstolo do Espiritismo, representa os diversos aspectos das qualidades masculinas - energia, ação e força. Dirige-se especialmente aos seareiros do Cristianismo Redivivo, com a finalidade de transformar o grupo espírita num saudável laboratório de relações humanas, para que seus elementos possam melhor servir nas tarefas da Nova Revelação.
Os autores pretendem auxiliar-nos a ter um bom relacionamento com nós mesmos, para que possamos lidar melhor com as personalidades difíceis que encontramos em nossa esfera familiar, nos ambientes profissional e social e, algumas vezes, no grupo de fé religiosa.
Não existem maridos e esposas, pais e filhos, dirigentes e dirigidos, amigos e parentes. Somos todos professores e alunos, partilhando a mesma Escola da Vida, aprendendo uns com os outros. Os papéis que representamos na atual encarnação são aspectos passageiros da personalidade humana, que ocultam a nossa essência verdadeira. Se pudermos enxergar o que há por trás dessa máscara transitória, aí então compreenderemos a razão de nossos relacionamentos - encontros, reencontros e desencontros; e descobriremos seu
significado real.
Nossas necessidades de ascensão evolutiva atraem para nossas vidas indivíduos que têm interiormente fragmentos de lições ou de advertências que precisamos assimilar.
Nossos traços de personalidade são caracterizados pela forma costumeira através da qual percebemos o meio ambiente e a nós mesmos, assim como pela nossa habitual maneira de nos comportar e reagir diante do mundo.
O caráter distintivo das pessoas é um produto complexo das influências do meio em que viveram desde os primeiros dias como bebê (em alguns casos, mesmo antes, no próprio ventre materno) somado às predisposições inatas (resultado de vidas pretéritas).
Ninguém escolhe ter um temperamento complicado intencionalmente.
Quem buscaria, de propósito, edificar para si uma personalidade hipersensível, obsessivo-compulsiva, narcisista, possessivo-agressiva, superdependente, maníaco-depressiva, excessivamente ansiosa ou obcecada por detalhes?
Precisamos compreender e respeitar as dificuldades de mudança das criaturas. Mudar implica longo processo de “demolição / reconstrução”. Não se trata apenas de escutar certas regras de conduta, mas sim de desembaraçar-se de outras tantas acumuladas nas noites do tempo.
Portanto, com que direito decidimos o que está certo ou errado e impomos isso a alguém? Muitos de nós temos o hâbito de dar “lições de moral”
aos outros. Na vida, cabe-nos tão-só promover diálogos fraternos de ajuda mútua; encontros sinceros de alma para alma.
Por fim, despedimo-nos sentindo grande alegria pelo lançamento desta publicação e rogamos ao Mestre Jesus que nos guarde e ilumine cada vez mais, para que possamos entender melhor a vida dentro e fora de nós.
Hammed
Catanduva, SP, 6 de abril de 1999.
do livro Conviver e melhorar
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sexta-feira, junho 04, 2010

Tabela Páscoa, Carnaval e Corpus Christi - 1951-2078


Tabela Páscoa, Carnaval e Corpus Christi - 1951-2078
Cálculo da Páscoa, Carnaval e Corpus Christi
Ano a b c d e d+e Dia Mês Páscoa Carnaval Corpus Christi
1951 13 3 5 1 2 3 25 Março 25/mar/1951 06/fev/1951 24/mai/1951
1952 14 0 6 20 2 22 13 Abril 13/abr/1952 26/fev/1952 12/jun/1952
1953 15 1 0 9 5 14 5 Abril 05/abr/1953 17/fev/1953 04/jun/1953
1954 16 2 1 28 6 34 18 Abril 18/abr/1954 02/mar/1954 17/jun/1954
1955 17 3 2 17 2 19 10 Abril 10/abr/1955 22/fev/1955 09/jun/1955
1956 18 0 3 6 4 10 1 Abril 01/abr/1956 14/fev/1956 31/mai/1956
1957 0 1 4 24 6 30 21 Abril 21/abr/1957 05/mar/1957 20/jun/1957
1958 1 2 5 13 2 15 6 Abril 06/abr/1958 18/fev/1958 05/jun/1958
1959 2 3 6 2 5 7 29 Março 29/mar/1959 10/fev/1959 28/mai/1959
1960 3 0 0 21 5 26 17 Abril 17/abr/1960 01/mar/1960 16/jun/1960
1961 4 1 1 10 1 11 2 Abril 02/abr/1961 14/fev/1961 01/jun/1961
1962 5 2 2 29 2 31 22 Abril 22/abr/1962 06/mar/1962 21/jun/1962
1963 6 3 3 18 5 23 14 Abril 14/abr/1963 26/fev/1963 13/jun/1963
1964 7 0 4 7 0 7 29 Março 29/mar/1964 11/fev/1964 28/mai/1964
1965 8 1 5 26 1 27 18 Abril 18/abr/1965 02/mar/1965 17/jun/1965
1966 9 2 6 15 4 19 10 Abril 10/abr/1966 22/fev/1966 09/jun/1966
1967 10 3 0 4 0 4 26 Março 26/mar/1967 07/fev/1967 25/mai/1967
1968 11 0 1 23 0 23 14 Abril 14/abr/1968 27/fev/1968 13/jun/1968
1969 12 1 2 12 3 15 6 Abril 06/abr/1969 18/fev/1969 05/jun/1969
1970 13 2 3 1 6 7 29 Março 29/mar/1970 10/fev/1970 28/mai/1970
1971 14 3 4 20 0 20 11 Abril 11/abr/1971 23/fev/1971 10/jun/1971
1972 15 0 5 9 2 11 2 Abril 02/abr/1972 15/fev/1972 01/jun/1972
1973 16 1 6 28 3 31 22 Abril 22/abr/1973 06/mar/1973 21/jun/1973
1974 17 2 0 17 6 23 14 Abril 14/abr/1974 26/fev/1974 13/jun/1974
1975 18 3 1 6 2 8 30 Março 30/mar/1975 11/fev/1975 29/mai/1975
1976 0 0 2 24 3 27 18 Abril 18/abr/1976 02/mar/1976 17/jun/1976
1977 1 1 3 13 6 19 10 Abril 10/abr/1977 22/fev/1977 09/jun/1977
1978 2 2 4 2 2 4 26 Março 26/mar/1978 07/fev/1978 25/mai/1978
1979 3 3 5 21 3 24 15 Abril 15/abr/1979 27/fev/1979 14/jun/1979
1980 4 0 6 10 5 15 6 Abril 06/abr/1980 19/fev/1980 05/jun/1980
1981 5 1 0 29 6 35 19 Abril 19/abr/1981 03/mar/1981 18/jun/1981
1982 6 2 1 18 2 20 11 Abril 11/abr/1982 23/fev/1982 10/jun/1982
1983 7 3 2 7 5 12 3 Abril 03/abr/1983 15/fev/1983 02/jun/1983
1984 8 0 3 26 5 31 22 Abril 22/abr/1984 06/mar/1984 21/jun/1984
1985 9 1 4 15 1 16 7 Abril 07/abr/1985 19/fev/1985 06/jun/1985
1986 10 2 5 4 4 8 30 Março 30/mar/1986 11/fev/1986 29/mai/1986
1987 11 3 6 23 5 28 19 Abril 19/abr/1987 03/mar/1987 18/jun/1987
1988 12 0 0 12 0 12 3 Abril 03/abr/1988 16/fev/1988 02/jun/1988
1989 13 1 1 1 3 4 26 Março 26/mar/1989 07/fev/1989 25/mai/1989
1990 14 2 2 20 4 24 15 Abril 15/abr/1990 27/fev/1990 14/jun/1990
1991 15 3 3 9 0 9 31 Março 31/mar/1991 12/fev/1991 30/mai/1991
1992 16 0 4 28 0 28 19 Abril 19/abr/1992 03/mar/1992 18/jun/1992
1993 17 1 5 17 3 20 11 Abril 11/abr/1993 23/fev/1993 10/jun/1993
1994 18 2 6 6 6 12 3 Abril 03/abr/1994 15/fev/1994 02/jun/1994
1995 0 3 0 24 1 25 16 Abril 16/abr/1995 28/fev/1995 15/jun/1995
1996 1 0 1 13 3 16 7 Abril 07/abr/1996 20/fev/1996 06/jun/1996
1997 2 1 2 2 6 8 30 Março 30/mar/1997 11/fev/1997 29/mai/1997
1998 3 2 3 21 0 21 12 Abril 12/abr/1998 24/fev/1998 11/jun/1998
1999 4 3 4 10 3 13 4 Abril 04/abr/1999 16/fev/1999 03/jun/1999
2000 5 0 5 29 3 32 23 Abril 23/abr/2000 07/mar/2000 22/jun/2000
2001 6 1 6 18 6 24 15 Abril 15/abr/2001 27/fev/2001 14/jun/2001
2002 7 2 0 7 2 9 31 Março 31/mar/2002 12/fev/2002 30/mai/2002
2003 8 3 1 26 3 29 20 Abril 20/abr/2003 04/mar/2003 19/jun/2003
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2043 10 3 6 4 3 7 29 Março 29/mar/2043 10/fev/2043 28/mai/2043
2044 11 0 0 23 3 26 17 Abril 17/abr/2044 01/mar/2044 16/jun/2044
2045 12 1 1 12 6 18 9 Abril 09/abr/2045 21/fev/2045 08/jun/2045
2046 13 2 2 1 2 3 25 Março 25/mar/2046 06/fev/2046 24/mai/2046
2047 14 3 3 20 3 23 14 Abril 14/abr/2047 26/fev/2047 13/jun/2047
2048 15 0 4 9 5 14 5 Abril 05/abr/2048 18/fev/2048 04/jun/2048
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2050 17 2 6 17 2 19 10 Abril 10/abr/2050 22/fev/2050 09/jun/2050
2051 18 3 0 6 5 11 2 Abril 02/abr/2051 14/fev/2051 01/jun/2051
2052 0 0 1 24 6 30 21 Abril 21/abr/2052 05/mar/2052 20/jun/2052
2053 1 1 2 13 2 15 6 Abril 06/abr/2053 18/fev/2053 05/jun/2053
2054 2 2 3 2 5 7 29 Março 29/mar/2054 10/fev/2054 28/mai/2054
2055 3 3 4 21 6 27 18 Abril 18/abr/2055 02/mar/2055 17/jun/2055
2056 4 0 5 10 1 11 2 Abril 02/abr/2056 15/fev/2056 01/jun/2056
2057 5 1 6 29 2 31 22 Abril 22/abr/2057 06/mar/2057 21/jun/2057
2058 6 2 0 18 5 23 14 Abril 14/abr/2058 26/fev/2058 13/jun/2058
2059 7 3 1 7 1 8 30 Março 30/mar/2059 11/fev/2059 29/mai/2059
2060 8 0 2 26 1 27 18 Abril 18/abr/2060 02/mar/2060 17/jun/2060
2061 9 1 3 15 4 19 10 Abril 10/abr/2061 22/fev/2061 09/jun/2061
2062 10 2 4 4 0 4 26 Março 26/mar/2062 07/fev/2062 25/mai/2062
2063 11 3 5 23 1 24 15 Abril 15/abr/2063 27/fev/2063 14/jun/2063
2064 12 0 6 12 3 15 6 Abril 06/abr/2064 19/fev/2064 05/jun/2064
2065 13 1 0 1 6 7 29 Março 29/mar/2065 10/fev/2065 28/mai/2065
2066 14 2 1 20 0 20 11 Abril 11/abr/2066 23/fev/2066 10/jun/2066
2067 15 3 2 9 3 12 3 Abril 03/abr/2067 15/fev/2067 02/jun/2067
2068 16 0 3 28 3 31 22 Abril 22/abr/2068 06/mar/2068 21/jun/2068
2069 17 1 4 17 6 23 14 Abril 14/abr/2069 26/fev/2069 13/jun/2069
2070 18 2 5 6 2 8 30 Março 30/mar/2070 11/fev/2070 29/mai/2070
2071 0 3 6 24 4 28 19 Abril 19/abr/2071 03/mar/2071 18/jun/2071
2072 1 0 0 13 6 19 10 Abril 10/abr/2072 23/fev/2072 09/jun/2072
2073 2 1 1 2 2 4 26 Março 26/mar/2073 07/fev/2073 25/mai/2073
2074 3 2 2 21 3 24 15 Abril 15/abr/2074 27/fev/2074 14/jun/2074
2075 4 3 3 10 6 16 7 Abril 07/abr/2075 19/fev/2075 06/jun/2075
2076 5 0 4 29 6 35 19 Abril 19/abr/2076 03/mar/2076 18/jun/2076
2077 6 1 5 18 2 20 11 Abril 11/abr/2077 23/fev/2077 10/jun/2077
2078 7 2 6 7 5 12 3 Abril 03/abr/2078 15/fev/2078 02/jun/2078
03/06/2004
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Corpus Christi



Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.

É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).

História
Procissão de Corpus Christi, Moosburgo, Alemanha, 2005

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.

A festa de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Corpus Christi é celebrado 60 dias após a páscoa.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpus_Christi
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